Publicado em 18/02/2014
Os trabalhadores do complexo Renault-Nissan, localizado em São José dos Pinhais (PR), autorizaram o Sindicato
a já iniciar as negociações pela PLR e data base 2014. A decisão foi definida pelos metalúrgicos,
no dia 13 de fevereiro, em assembleia, em porta de fábrica.
A antecipação das negociações agora para fevereiro faz parte da estratégia
da diretoria do SMC já que esse ano o país tem uma agenda intensa
devido à realização da Copa do Mundo e das eleições presidenciais.
A meta dos trabalhadores é garantir o fechamento dos acordos já antes do fim do primeiro trimestre
do ano. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores se destaca a implantação do vale
mercado na empresa, bandeira antiga dos metalúrgicos.
A cada ano, empresa ganha cada vez mais mercado. A Renault do Brasil encerrou janeiro com uma participação de
mercado de 7,2%, dando sequência aos resultados obtidos no 2º semestre de 2013, quando a Renault, com disponibilidade
plena de produtos, após a parada de dois meses para ampliação da fábrica de veículos de
passeio do Complexo, conquistou os melhores resultados de sua história no País.
O Complexo Airton
Senna Renault-Nissan possui cerca de 6.700 trabalhadores diretos, sendo 4.900 chão de fábrica, onde são
produzidos 60 veículos por minuto, totalizando 1.200 unidades por dia. Ali são produzidos o novo Logan, o Sandero,
o Sandero Stepway, Duster, pela Renault. Já a Nissan produz o Livina, o Frontier e o Master.
Em 2011, os trabalhadores e o SMC conquistaram o maior acordo salarial da história do país. Na base da mobilização, os metalúrgicos garantiram um pacotão trienal (por três anos) que rendeu 20,19% de aumento real mais R$ 61.500 entre Participação nos Lucros e abono.
Em assembleia, no dia 12 de fevereiro os metalúrgicos da Volvo do Brasil deram o pontapé inicial nas mobilizações
2014 já autorizando o Sindicato a iniciar as negociações com a empresa sobre os acordos de PLR e data
base deste ano.
Além do aspecto financeiro, os trabalhadores
estenderão as negociações sobre outras reivindicações relacionadas com as condições
de trabalho, saúde e segurança, qualificação profissional, manutenção de empregos
e terceirização.
Esta semana, foi divulgado que a Volvo do Brasil bateu recorde de vendas de caminhões no país em 2013, com
a marca histórica de 20.731 unidades vendidas e o registro de crescimento de 30%.
A Volvo tem 3.600 trabalhadores, sendo 2.200 chão de fábrica. A produção diária
da fábrica é de 56 caminhões pesados, 38 caminhões leves e 8 ônibus.
Fonte: Informativo dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
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