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Delphi tende a aumentar investimento no País

Publicado em 17/04/2013

Empresa quer aproveitar oportunidades do Inovar-Auto para nacionalizar produtos

A Delphi tende a aumentar os investimentos no País, atualmente fixados em cerca de US$40 milhões por ano, para nacionalizar sistemas e assim aproveitar as oportunidades de fornecimento abertas pela nova política industrial desenhada para o setor automotivo nacional, o Inovar-Auto, que incentiva o aumento das compras nacionais. “Vamos localizar componentes para as novas montadoras que estão chegando e introduzir novas tecnologias para as que já estão aqui. Isso deve elevar os investimentos que faremos nos próximos anos”, avalia Luiz Corrallo, presidente da Delphi América do Sul, que tem nove fábricas no Brasil e duas na Argentina, com cinco divisões de negócios.

Durante a Automec (feira dos fabricantes de autopeças que acontece em São Paulo, no Anhembi, de 16 a 20 de abril), Corrallo destacou que a Delphi tem no mundo todo US$ 70 bilhões em novos negócios fechados no horizonte de quatro a cinco anos, dos quais US$ 26 bilhões foram conquistados no ano passado. O Brasil representa cerca de 10% desse montante e igual porcentual do faturamento global de US$ 15 bilhões, com tendência de aumentar essa fatia com as novas oportunidades abertas pelo Inovar-Auto.

“Existem muitas novas montadoras chegando ao Brasil, mas infelizmente a produção de autopeças não cresce no mesmo ritmo, por causa da nossa perda de competitividade com a elevação de custos de mão de obra, logística e outros. Com as desonerações de impostos e a política trazida pelo Inovar-Auto acreditamos que essa situação deve mudar com aumento de investimentos da cadeia de suprimentos”, disse Corrallo. “O conteúdo tecnológico nos veículos vendidos no Brasil está aumentando, teremos airbags e freios com ABS em toda a frota vendida a partir de 2014, contra algo como 50% agora. Ar-condicionado só existia em menos de 50% dos carros, hoje esse porcentual já está em 75% e deve ir a 80% até o fim deste ano. Temos de ser competitivos para oferecer tudo isso”, completa.

O executivo relata que a empresa já está se preparando para aproveitar as oportunidades trazidas pelo aumento de conteúdo tecnológico. A Delphi tem três centros de desenvolvimento tecnológico no País e inaugurou aqui o primeiro laboratório de arquitetura eletroeletrônica. Entre os possíveis novos produtos a serem introduzidos em breve no mercado pela sistemista está o chicote com cabos de alumínio, que pesa 40% menos que o cobre e contribui para cortar o peso dos veículos, reduzindo também o consumo de combustível – uma das metas explícitas do Inovar-Auto. Corrallo aposta que até o ano que vem clientes no Brasil já estarão usando os chicotes de alumínio.

Outro elemento que casa com as exigências de redução de peso e consumo do regime automotivo é o novo compressor variável de ar-condicionado, desenvolvido pela engenharia da Delphi no Brasil, que deve começar a ser fabricado em Jaguariúna (SP) até o fim deste ano. “Ele é meio quilo mais leve que o anterior e foi projetado para ser usado até em carros de entrada, com melhor capacidade de climatização da cabine”, informa Corrallo.

O sistema de injeção flex com pré-aquecimento, que elimina o tanquinho de gasolina para partida a frio, já é fabricado pela Delphi no Brasil e exportado para voltar ao País nos carros da chinesa JAC. Mas Corrallo diz que já existe um cliente nacional também para o produto, que deve começar a ser fornecido em breve.

“Podemos fazer muita coisa aqui, mas o desafio é nacionalizar com competitividade, pois não vamos conseguir vender por qualquer preço”, resume o executivo.

Fonte: Pedro Kutney, Automotive Business

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