clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação AMSilk)

A biotecnologia está invadindo todas as áreas da indústria. No caso do segmento do vestuário, muitos dos investimentos estão no desenvolvimento de novos materiais. Na Alemanha, pesquisadores da startup AMSilk criaram uma técnica, baseada nos processos de fermentação já consolidados pela indústria química, para produzir seda a partir da manipulação de aranhas e das bactérias E. Coli.

Pela técnica, a bactéria é reforçada por engenharia de DNA de seda de aranha e programada para produzir a fibroína (matéria-prima de seda) em grandes bio-reatores. Essa matéria-prima, é então purificada por meio de processos próprios e dá origem a um pó branco e seco usado em vários produtos da AMSilk.

O produto sintético, batizado de bio-aço, está sendo testado pela Adidas. "Trabalhar com a AMSilk nos permite alcançar um grau de sustentabilidade incomparavelmente alto", diz James Carnes, vice-presidente de estratégia global de marca da Adidas. A empresa está estudando como usar o bio-aço em uma escala maior.

O novo material é resistente ao calor, quatro vezes mais resistente que o aço e três vezes mais flexível que a tecelagem de uma aranha. É mais suave ao toque e mais flexível, além de 100% biodegradável. Embora a AMSilk tenha duas dúzias de patentes, o risco diante da concorrência é real já que várias startups no mundo trabalham no desenvolvimento de tecnologias parecidas.

Com informações do Valor Econômico.

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