clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Adobe Stock)

O mercado mundial de impressão digital têxtil deve dobrar em cinco anos. Ano passado o setor movimentou US$ 1,88 bilhão e a estimativa para 2023 é de US$ 3,75 bilhões. O crescimento está sendo impulsionado pelo consumo que tem aumentado nos últimos anos. Estudo recente da consultoria internacional Smithers Pira, denominado O Futuro da Impressão Digital Têxtil para 2023, aponta que de 2013 a 2018 o volume de tecidos impressos passou de 548 milhões de m² para 1,16 bilhão de m² e em 2023, deverá superar 2,7 bilhões de m².

A impressão digital é apontada como solução sustentável para o beneficiamento têxtil em substituição aos processos de estamparia convencional (rotativo e plano) e até mesmo ao tingimento, que acaba consumindo muita água e energia e gera resíduos no meio ambiente. Para o diretor técnico da empresa ArtZone, Herculano Ferreira, artista plástico e consultor especialista em sistemas de impressão analógicos e digitais, a flexibilidade da produção é um dos principais motivos que definem o investimento em tecnologia digital na estamparia têxtil.

"As impressoras evoluíram muito nos últimos anos e os sistemas de pré-tratamento e tintas pigmentadas chegaram ao pico de rendimento de cor e resistência a úmido, alavancando a estamparia digital que no início era mais usada para produção de amostras de tecidos e peças exclusivas", destaca Ferreira.

Ele finalizou afirmando que embora a impressão digital direta seja apontada como tecnologia mais sustentável que os processos de estamparia convencional, ela concorre com a competitiva impressão sublimática, usada largamente no Brasil.

Com informação do site Textília.

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