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Mesmo diante de um cenário econômico instável, o varejo segue demonstrando resiliência, apesar do cenário desafiador dos últimos meses. Na capital paulista o setor cresceu 1,6% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2018, de acordo com o balanço de vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

No varejo de moda, os números são ligeiramente mais altos. Em abril deste ano, segundo o Estudo do Mercado Potencial de Vestuário, Meias e Acessórios, divulgado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), foram registrados mais de R$15 bilhões em vendas. O valor é 0,4 % maior em relação a março. O mesmo levantamento demonstrou que em 2018 a indústria de moda brasileira empregou mais de um milhão de pessoas, que ajudaram a colocar no mercado interno e externo quase seis bilhões de peças, gerando R$ 144,9 bilhões em valores de produção.

Tendências

Já foi constatado que o crescimento da produção e das vendas acompanha, em paralelo, o aumento da preocupação dos consumidores com sustentabilidade. Além disso, os compradores estão cada vez mais conscientes e preocupados com a responsabilidade social e ambiental na indústria da moda. É o que aponta a pesquisa Pulse of the Fashion Industry, publicada este ano peça Global Fashion Agenda e Boston Consulting Group e Sustainable Apparel Coalition, que reúne marcas globais que lutam pela redução do impacto social e ambiental dos produtos de vestuário fabricados no mundo.

Já em território nacional, os temas foram investigados no estudo Causas, Engajamento e o Varejo de Vestuário, produzido pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX) em parceria com a agência Cause e o Instituto Locomotiva.

Segundo a pesquisa, questões ambientais despontaram como as primeiras lembranças quando os participantes foram questionados sobre causas relevantes relacionadas à sustentabilidade. Quando perguntados sobre causas que as empresas deveriam tratar, 95% dos entrevistados se mostraram sensibilizados por questões sociais mais concretas, como promover condições decentes de trabalho.

Já em relação ao setor têxtil, 95% dos participantes responderam que as companhias devem, sobretudo, combater o trabalho semelhante à escravidão ou infantil.

“Esta preocupação cada vez mais latente dos consumidores impacta o varejo de moda. As companhias que agem de maneira socialmente responsável devem ser mais privilegiadas no momento da decisão de compra dos clientes. E responsabilidade socioambiental na moda ainda não é uma preocupação em boa parte do varejo nacional”, afirma o diretor-executivo da ABVTEX, Edmundo Lima.

Com informações do Portal Novarejo.

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