clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

Focar em oferecer boas experiências para o consumidor e nas classes média e média alta. Segundo estudos da consultoria de inteligência de mercado IEMI esses devem ser pontos levados em consideração pelas indústrias de móveis para voltar a crescer no mercado interno.

De acordo com Marcelo Prado, diretor do IEMI, o preço do produto não deve ser mais o principal fator para a compra. “Baixar o preço não vai funcionar mais. Nem que você baixe o preço, o produto não será vendido porque é barato, mas porque ele é atrativo”, afirmam, acrescentando que será preciso repensar o modo de fazer negócios. “Não vamos superar a crise oferecendo mais do mesmo e mais barato. Isso não vai dar lucro para ninguém. Temos que acima de tudo encantar o nosso consumidor com algo que seja nosso e que seja diferente”, acrescenta.

Olhando em longo prazo, a projeção do IEMI é que até 2021 haja um crescimento do setor de 19%. “Ou seja, voltaríamos ao que tínhamos em 2013. Seria uma perda de 8 anos de oportunidade de crescimento e enriquecimento”, compara. Para um crescimento sustentado, é preciso, de acordo com Prado, investir em novas regiões de consumo, atuar em vários pontos de contato com o consumidor e oferecer produtos com maior potencial. O crescimento deve partir, segundo ele, das classes média e média alta, parcela que parou de consumir primeiro com a crise econômica dos últimos anos no Brasil. “Será a primeira a voltar a comprar e deve gerar o movimento de retomada de crescimento”, explica.

Hoje, 30% do que é produzido de móvel no mundo é fabricado para exportação. A região sul é responsável por 86,5% das exportações brasileiras de móveis. Os Estados Unidos são o principal destino. O Reino Unido, Peru, Uruguai, Chile e Paraguai são os mercados que cresceram. “Os industriais fugiram da crise do euro e do dólar na época da recessão de 2009 e agora conseguimos resultados. Mas precisamos ir para Ásia, África e Leste Europeu”, apontou o diretor do IEMI.

No Brasil, o varejo para venda de móveis conta com 54 mil pontos de vendas, 44 mil são lojas especializadas em móveis. Elas são responsáveis por 70% do volume do que é vendido pelo varejo brasileiro.

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