clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Fotolia)

Os incêndios florestais ocorridos em 2017 afetaram a disponibilidade de madeira em Portugal. A Associação das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Portugal (AIMMP), calcula que deve dobrar as importações nos próximos anos. Portugal já é um mercado para a madeira brasileira.

"Neste momento, o setor da madeira e mobiliário já importam cerca de 30% da madeira consumida em Portugal, sendo que esse valor pode duplicar nos próximos anos face à escassez de matéria-prima", disse o presidente da AIMMP, Vítor Poças, ao Portal Móveis de Valor. A entidade assinou recentemente contratos para a criação de 25 parques de madeira por um consórcio de 14 empresas.

Os consórcios foram a madeira encontrada pelo setor madeireiro português para ajudar a reduzir a necessidade de importação e, ao mesmo tempo, na união das empresas para compras de madeira no mercado externo. "A importação de madeira exige a compra em grandes volumes. Sendo assim, a utilização de um consórcio de empresas do setor permite reunir diversas vantagens, principalmente em termos de transporte e capacidade financeira", explica o presidente da AIMMP.

O presidente da AIMMP afirmou que Portugal já importa muita madeira da Espanha e, portanto, terá que encontrar outras fontes, como o Leste da Europa ou a América do Sul. Em 2017, Portugal ocupou a 28ª posição no ranking dos países compradores da madeira brasileira. As três principais posições continuam sendo Estados Unidos, México e China, segundo dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

Com informações do Portal Móveis de Valor.

Leia mais notícias sobre o setor em  https://www.fiepr.org.br/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/especial/boletins-setoriais/2/.