clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação PLP Architecture)

Um edifício de 80 pavimentos e 200 metros de altura em madeira está sendo construído em Londres.  O engenheiro e professor da Universidade de Queensland, Robert Foster, que participou da equipe de design do edifício Oakwood Timber Tower, diz que esse será o edifício mais alto do mundo neste material e o segundo mais alto da capital britânica, com uma localização de destaque: bem no centro de Londres, na zona residencial do Barbican.

A Inglaterra segue uma tendência mundial de valorização da madeira em sistemas construtivos. Um dos motivos é a diminuição das emissões de gases do efeito estufa por parte dos materiais construtivos diminuindo os prejuízos causados hoje pelas mudanças climáticas. A Itália, por exemplo, atingiu um índice de 10% de casas construídas com madeira em 2009, depois de 20 anos sem registros de construções em madeira naquele país. A Finlândia, que possui 76% de sua superfície coberta por florestas, encoraja a utilização de madeira em construção de pequenas casas.

O uso de madeira como material estrutural em edifícios altos é uma área de interesse emergente por seus benefícios. O mais óbvio é o fato de ser um recurso renovável, ao contrário do concreto e do aço. A equipe do escritório de arquitetura responsável pelo projeto do Oakwood Timber Tower também pesquisa outras vantagens, como custos e escalas de tempo de construção reduzidos, aumento da resistência ao fogo e redução significativa no peso total dos edifícios.

Em Vancouver, no Canadá, foi inaugurada este ano uma torre de 53 metros, projetada pelo escritório Acton Ostry Architects.  Sua idealização começou em 2015, e a estrutura foi levantada em apenas oito semanas, um marco para a construção civil. O interior do projeto mistura um pequeno núcleo de concreto e aço que cria um balanço para que a madeira maciça seja a protagonista da construção.  Todos os elementos foram pensados e fabricados para encaixarem-se na estrutura. O edifício, com 18 pavimentos, é utilizado como residência estudantil de 400 alunos da Universidade da Colúmbia Britânica. O Canadá sozinho poderia produzir mais de 15 mil milhões de m³ de floresta de corte nos próximos 70 anos, o suficiente para abrigar cerca de um bilhão de pessoas

Com informações da revista Casa Vogue e da Assessoria de Imprensa Abimci.

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