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A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) acaba de lançar novo levantamento com indicadores socioeconômicos do setor industrial madeireiro e florestal. Além de dados sobre número de empresas, geração de empregos, o documento “Estudo Setorial em Síntese” traz dados sobre as exportações (como volume e principais destinos) por segmento (madeira serrada de coníferas, de folhosas, compensado de pinus, de folhosas, portas, molduras e pisos). A publicação foi lançada e distribuída durante o evento 2º Wood Trade Brazil, realizado no dia 19 de setembro na Fiep, em Curitiba.

Segundo o superintendente da Abimci, Paulo Roberto Pupo, apesar da expressiva participação na balança comercial brasileira, o setor ainda não tem tratamento merecido das autoridades e a saída para é buscar alternativas por conta própria, por meio do associativismo.

Em 2016, o setor florestal alcançou 19,1% de participação na balança comercial do País e o setor de madeira e móveis, 4,5%. Enquanto os dados de exportações tiveram resultados positivos, com crescimento em quase todos os segmentos, o mercado doméstico apresentou resultados negativos. No caso da indústria de compensados de pinus, por exemplo, houve diminuição no consumo interno de 1.028 mil m3 em 2012 para 570 mil m3 no ano passado. A queda nos segmentos de compensados de pinus, madeira serrada portas e pisos é explicada pelo vínculo com a construção civil, principal destino da produção, seguido pela indústria de móveis e embalagens industriais.   

De acordo com Pupo, os desafios do setor passam pelo baixo índice de automação, acesso a crédito (cada vez mais seletivo), normalização e certificação de produtos, consolidação do sistema construtivo wood frame e acordos comerciais com outros países. Ele comenta que o Brasil tem somente quatro acordos bilaterais com países compradores, enquanto o México, por exemplo, tem 34.

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