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Peças muito mais reduzidas do ponto de vista de matéria-prima (móveis menos robustos, com uso de fibras de carbono, por exemplo), com mais tecnologia, ciclo de vida mais longo e que possam ser transformadas ou aproveitadas como outros objetos. Essas são algumas das tendências para o setor de móveis apontadas pela designer Silvia Grilli em uma entrevista publicada recentemente pelo Portal eMóbile.

Outra tendência para os móveis, segundo ela, é a logística reversa, na qual o consumidor compra um móvel novo e devolve o antigo para a empresa reaproveitar a matéria-prima. Um ponto que a especialista destaca é o fato de que o móvel deve deixar de ser um bem durável e se tornar um bem de consumo compartilhado. "Falo de compras coletivas, aluguel de móveis, tornando-os mais próximos a um serviço do que um bem. Isso envolve também a degustação de móveis, o seu uso por um determinado período de tempo antes que o comprador se decida por fazer o investimento", informa Silvia. O mobiliário apropriado para espaços reduzidos, bem como os multifuncionais - que dependem muito da tecnologia e oferta de ferragens - também devem ser considerados.

Estratégia

Segundo Silvia, no Brasil há falta de cultura na indústria para fazer uma análise mais aprofundada do comportamento da sociedade. No geral, (claro que há exceções), é o dono da empresa que define a linha de produtos e oferece ao mercado, mas sem necessariamente consultá-lo. "Ele deveria indagar e descobrir o que o consumidor quer", aponta Silvia.

Indagada sobre inovação, a designer diz que o desenvolvimento de produto está ligado à cultura do risco e a ter primeiro uma estratégia de produto bem definida para então projetá-lo. "O mais importante é identificar se o perfil da sua empresa e do seu público abriga essa tendência, se ela se integra ao seu planejamento estratégico. Não se trata de seguir modismos, mas de compreender o seu consumidor e sua própria estratégia de mercado", aponta.

Com informações do Portal eMóbile.

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