clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Sanford Burnham Prebys)

Uma cura para a calvície pode se tornar realidade. Matéria publicada no The Atlantic relatou um novo experimento que combina moldes impressos em 3D e células-tronco clonadas para suportar os folículos pilosos. Os cientistas tentam clonar cabelo há anos, mas agora estão próximos de uma solução. Desenvolveram uma nova técnica para controlar o crescimento dos folículos pilosos, as estruturas internas que produzem o cabelo.

“Há muito tempo, dizemos que daqui a dez anos", disse o dermatologista de Manhattan, Robert Bernstein, ao The Atlantic, especializado em transplante de cabelo. "Mas agora pode ser menos”.

O cabelo é muito mais complexo do que muitos pesquisadores inicialmente esperavam. Para produzir um único fio resistente, o corpo conta com milhares de células-tronco chamadas papilas dérmicas na base de cada folículo piloso. O couro cabeludo humano contém cerca de 100 mil folículos capilares, mas sua vida útil é limitada: conforme as papilas dérmicas desaparecem com o tempo, os folículos “miniaturizam” e ficam adormecidos. Dessa forma, a cabeça de uma pessoa careca ainda tem cabelo, tecnicamente, mas apenas fios que são o resultado de folículos adormecidos com centenas de papilas dérmicas.

A clonagem de folículos pilosos não é novidade, mas os cientistas sempre esbarraram em um problema: garantir que eles fiquem juntos e cresçam na direção certa. As tentativas anteriores resultaram em células que formavam folículos frágeis, que se desintegravam com o tempo ou que ficavam fora de alinhamento.

A nova solução foi desenvolvida por cientistas da Universidade de Columbia, que construíram um molde impresso em 3D, com consistência similar à gelatina, para manter os folículos clonados no lugar até que eles se desenvolvam o suficiente para se "enraizar" no couro cabeludo.

O detalhe é que a clonagem e os moldes impressos em 3D não são baratos. O procedimento pode custar cerca de US$ 10 mil, e seus resultados são limitados pelo número de folículos pilosos vitais que uma pessoa tem disponível para se mover.

Com informações do The Atlantic.

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