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A Maizall - aliança internacional que reúne as entidades representativas de importantes países produtores de milho (Brasil, Estados Unidos e Argentina) - tem, desde julho, um presidente brasileiro, Cesario Ramalho da Silva. A aliança, criada em 2013, tem como objetivo estimular a produção global de milho como política fundamental para garantir a segurança alimentar do planeta. E, para alcançar esse objetivo, há a necessidade de expansão da biotecnologia no campo para a obtenção de ganhos de produtividade.

Os três países juntos representam cerca de 50% da produção global do grão e detêm aproximadamente 70% do comércio mundial do cereal. Além disso, hoje o grão é o principal insumo utilizado na cadeia produtiva das carnes (bovina, suína e aves), sendo, portanto, fundamental para assegurar a oferta mundial de proteína animal, que cresce de maneira exponencial, especialmente na Ásia.

Dados do Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) apontam que o consumo mundial de milho vem crescendo nas últimas temporadas historicamente acima do volume das safras. De 976 milhões de toneladas no ciclo 2015/2016, a demanda global deve chegar a 1,098 bilhão de toneladas na temporada 2018/2019 (+12,5%). A produção, por sua vez, deve crescer menos no período: 7%, saltando de 983 milhões de toneladas para 1,052 bilhão de toneladas, montante já inferior ao consumo mundial, o que denota a necessidade de aumentar o rendimento das lavouras.

No Brasil, a produção de milho assumiu outro patamar nos últimos anos com a introdução de novas tecnologias que fizeram, por exemplo, com que a segunda safra do grão ultrapassasse de modo acentuado a do primeiro ciclo. Com esse avanço, o País também abriu uma nova janela de oportunidades, com as exportações ganhando destaque. Ademais, o advento do etanol de milho no Brasil é outro fator crucial para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva.

Em artigo publicado no site Estadão.com o presidente da Maizall defendeu que "o estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, bem como à adoção de políticas governamentais de equivalência regulatória de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) entre os países produtores e consumidores, que facilitem, acima de tudo, o livre-comércio internacional de alimentos e produtos agrícolas, alvo de recente escalada protecionista. É disso que trataremos em reuniões na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e na Organização Mundial do Comércio (OMC) até o fim do ano".

Com informações do Estadão e Grupo Cultivar.

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