Lei de incentivo à inovação é aprovada em primeira discussão na Câmara de Londrina

Projeto de lei irá estimular a inovação e aproximar empresários, academia e poder público com o intuito de construir uma cidade mais sustentável

clique para ampliarA legislação visa estimular o ambiente de inovação de Londrina, aproximando academia, empresas e poder público (Foto: Freeimages)

A Prefeitura de Londrina vai disponibilizar recursos para projetos inovadores por meio do Programa de Incentivo à Inovação (Promin). A proposta faz parte do Projeto de Lei de Incentivo à Inovação, aprovado em primeira discussão pela Câmara de Vereadores de Londrina, em agosto. A votação final deve acontecer em breve.

O Promin segue os moldes do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). O objetivo, segundo Pedro Sella, diretor de Ciência e Tecnologia do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), é incentivar e apoiar financeiramente os projetos de inovação tecnológica e científica para transformar as empresas de Londrina em referência no Brasil e no mercado exterior.

“O Promin vai acompanhar o surgimento de novas empresas desde o início e colocar o conhecimento acadêmico à disposição dos empreendedores”, diz Sella.

O projeto de lei prevê ainda a reformulação e ampliação do Fundo de Apoio à Ciência e Tecnologia de Londrina (Facitel) e do Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia. “A legislação visa estimular o ambiente de inovação de Londrina, aproximando academia, empresas e poder público para construir uma cidade mais sustentável”, afirma o diretor do Codel.

Fabrício Pires Bianchi, consultor do Sebrae/PR, relata que o projeto de lei é fruto de um trabalho conjunto, que envolveu a entidade, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Londrina e Região, o SINFOR e a Prefeitura de Londrina, além dos empresários do ramo. "Será uma lei bastante abrangente, que vai beneficiar as empresas de inovação e tecnologia", destaca. 

Para Luis Carlos de Albuquerque Silva, presidente APL de Software de Londrina e Região, a legislação cria, automaticamente, novas condições para as indústrias se tornarem mais competitivas. “A inovação deve estar no DNA das indústrias de tecnologia e acreditamos que a legislação será muito importante para o setor”, avalia.