Sindvest Maringá

Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá

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Projeção é de crescimento de 1,3% para o setor têxtil, diz presidente do Sindvest Maringá

Em entrevista ao Boletim da Indústria, Carlos Ferraz faz um balanço da crise e traça as perspectivas para 2017

clique para ampliarclique para ampliarCarlos Ferraz, presidente do Sindvest Maringá (Foto: Sindvest Maringá)

A crise econômica brasileira, agravada pela instabilidade política, diminuiu o poder de consumo, e consequentemente, a produção industrial. No entanto, o presidente do Sindvest Maringá, Carlos Ferraz, aposta numa retomada de crescimento ao Boletim da Indústria. Confira na entrevista:

Boletim da Indústria - Quais foram as principais ações do sindicato em 2016 que merecem ser lembradas aos associados?

 Carlos Ferraz – O ano de foi muito produtivo e realizamos diversas atividades:

 - Reuniões do Núcleo Facção com o Sebrae/PR e a ACIM

- Capacitações: 2 oficinas; 12 palestras; 2 treinamentos; 11 workshops;  e 2 cursos

 - Caravana para Congresso Nacional da Abit

- Projeto Moda Noroeste

- Lançamento Atacado 2.0

- Caravana para Fórum de Tendências e Pesquisa de Moda – Inspiramais

- Campanha Chic é ser solidário

- Projeto Sindicato 2.0

Em 2016, como o senhor avalia que foi a produção do setor, no Paraná, em relação ao Brasil e ao mundo?

O ano de 2016 fechará com uma forte queda na produção da indústria da moda no Paraná, seguindo o mesmo padrão do que aconteceu no restante do país.

O ano de 2016 foi um ano atípico para a indústria em razão da crise. Qual o balanço do ano?

A forte crise político/econômica fez com que as famílias consumissem menos no comércio e gerou um efeito cascata nas indústrias da cadeia têxtil. A produção industrial teve um recuo em torno de 7% neste ano comparado com o ano de 2015. É o sexto ano seguido que temos os índices de produção em queda. O acumulado desde 2010 totaliza mais de 30% de redução na produção de itens do segmento têxtil e vestuário.

Qual a expectativa para o setor no próximo ano?

O primeiro trimestre de 2017 ainda deve ser de queda na produção, mas as expectativas para o restante do ano são melhores. Apostamos numa retomada lenta do consumo, fazendo com que o setor feche 2017 com um pequeno crescimento, em torno de 1,3%.

Qual a sua mensagem para o associado?

Momentos de crise são recorrentes no nosso país. Estamos vivendo mais uma dessas fases, o que difere este momento de turbulência dos anteriores, é que além da crise econômica, vivemos também uma forte crise política. Isso faz com que a retomada seja mais longa e lenta. Sabemos também que é neste momento que precisamos unir o setor e trabalharmos em conjunto para fortalecer as ações e estarmos prontos para a retomada do consumo e, consequentemente, para a retomada da produção. Precisamos formar empresários informados, empresas sólidas e colaboradores treinados, assim chegaremos ao final de 2017 com um resultado positivo. O nosso sindicato está finalizando o planejamento para atender estes pilares e ser uma ferramenta para os seus associados alcançarem o sucesso.

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