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Sindicato da Indústria da Construção Civil da Região Noroeste do Paraná

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SindusconNOR-PR divulga pesquisa do mercado imobiliário

De acordo com os dados, a variação de preços do imóvel residencial do 1º trimestre de 2016 em relação ao 4º trimestre de 2015 foi de 0,4% e do imóvel comercial de 1,9%

clique para ampliarPesquisa aponta que no primeiro trimestre de 2016 foram lançadas 327 unidades residenciais contra 1.107 no mesmo período de 2015, uma queda de 71% (Foto: Pixabay)

O SindusconNOR-PR e o Seconci apresentaram, durante Reunião com Associados, os resultados da Pesquisa do Mercado Imobiliário de Maringá referente ao primeiro trimestre de 2016. O consultor empresarial e sócio-fundador da empresa Bureau de Inteligência Corporativa, Marcos Kahtalian, fez a apresentação dos dados que dizem respeito ao período de janeiro até março de 2016, com comparações com outros períodos de 2015.

Entre os dados apontados por ele, houve queda de 50% no número de empreendimentos lançados em 2016 (4) em relação ao primeiro trimestre de 2105 (8). No primeiro trimestre de 2016 foram lançadas 327 unidades residenciais contra 1.107 no mesmo período de 2015 - uma queda de 71% - e 469 no quarto trimestre do ano passado. Neste ano foram vendidas 462 unidades comerciais e residenciais. Em 2015 foram 837 no primeiro trimestre e 468 no quarto trimestre.

A variação de preços do imóvel residencial do 1º trimestre de 2016 em relação ao 4º trimestre de 2015 foi de 0,4% e do imóvel comercial de 1,9%. As 462 unidades vendidas em 2016 geraram VGV de R$ 129 milhões, sendo que 21% foram de empreendimentos lançados em 2016. Na avaliação de Kahtalian, o número é excelente.

Kahtalian lembrou que em alguns grandes centros, muitas incorporadoras estão com mais desacordos nas transações imobiliárias em comparação às vendas. Também há inúmeras liquidações, com preços muito baixos. “Em Maringá, esta situação não chegou e, além disso, as vendas não caíram tanto quanto em outras regiões do país”, comparou. Ele também disse que em Maringá existe uma concentração maior de apartamentos com faixa de preços entre R$ 250 e 400 mil.

Debate

Durante o encontro, os presidentes do SindusconNOR-PR, José Maria Paula Soares, e do Seconci, Marcos Mauro Pena Filho, também abordaram o tema Parceria Público Privada (PPP).  Soares disse que as PPPs têm sido debatidas amplamente em nível nacional, inclusive na CBIC. “Se houver maior interesse dos associados, o SindusconNOR-PR poderá reunir os empresários do setor para se aprofundar no assunto e criar mecanismos que incentivem a participação em projetos ligados às PPPs”, disse.

Pena Filho informou que, devido às dificuldades financeiras, governo federal, estados e municípios têm passado investimentos para a iniciativa privada. O governo criou uma secretaria, com poder deliberativo, com representantes de fundos, bancos públicos e iniciativa privada. “As PPPs não são a salvação, mas a tendência é que este tipo de parceria demande mais da iniciativa privada e que o estado seja apenas um órgão regulador”, opinou. Ele ressaltou ainda que existem muitos nichos de mercado e que as empresas precisam se unir para administrar contratos de PPP.

Para o presidente do Seconci, as indústrias locais têm capacidade técnica e moral para concorrer com grandes grupos internacionais. Ele acredita que o SindusconNOR-PR pode ser o catalisador de empresários interessados na criação de mecanismos que viabilizem a participação das empresas locais nos processos de PPP.

Com informações da assessoria de imprensa do SindusconNOR-PR

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