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O Paraná terá uma rede de coleta de embalagens vazias, como garrafas, papel e papelão, plásticos,
metais e outros materiais, para destinação à reciclagem. Sete Centrais de Valorização de
Materiais Recicláveis (CVMRs) serão implantadas no Estado e cada uma atenderá municípios que estão
em um raio de 100 quilômetros da unidade-sede.
As centrais são resultado de Termo de Compromisso da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) com o setor de embalagens e de bebidas, responsável
pelos custos da implantação e funcionamento das centrais. Os sindicatos das indústrias de bebidas do
Paraná (Sindibebidas) e o de embalagens representam hoje mais de 100 outras organizações socais deste
ramo industrial envolvidas no programa de Logística Reversa do Governo do Estado.
A logística reversa
é a coleta e retorno de resíduos depois do consumo dos produtos para que os fabricantes os reciclem ou deem
disposição ambientalmente correta ao material. “O Paraná tem avançado muito no diálogo
com os segmentos produtivos, um caminho sem volta para que ocorra a responsabilidade compartilhada e pela melhor destinação
possível aos materiais após o consumo”, disse o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria
do Meio Ambiente, Vinício Bruni.
No Termo de Compromisso com o Governo, o setor se compromete a colocar
em funcionamento ainda em 2015 duas Centrais de Valorização de Materiais Recicláveis - uma em Maringá
e outra em Londrina - e, até 2016, outras nas regiões de Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. A
previsão do Sindibebidas é de que cada unidade no interior do Estado recolha e envie para reciclagem cerca de
três mil toneladas de materiais por ano.
O setor já tem uma unidade em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que entre abril de 2012 e janeiro
deste ano processou mais de sete mil toneladas de embalagens vazias.
Funcionamento
Além de beneficiar o meio ambiente retirando de circulação embalagens vazias, a Central de Valorização
de Materiais Recicláveis tem ainda um forte componente social, pois estimula o associativismo/cooperativismo e melhora
a renda dos catadores. São eles que recolhem as embalagens e levam para as cooperativas, onde é feita a triagem.
A central, que fica num raio de 100 quilômetros das cooperativas, faz a comercialização direta
do que já foi selecionado na triagem. O lucro é dividido entre catadores e cooperativas.
Além
do Sindibebidas, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente tem termos de compromissos assinados com outros 18 setores, entre
eles Alimentos de Origem Vegetal; Construção Civil; Eletricidade; Gás; Água; Obras e Serviços
do Estado do Paraná; Madeira e Móveis; Metalmecânico; Minerais Não Metálicos; Reparação
de Veículos; entre outros.
Fonte do texto: Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Texto originalmente publicado neste link.