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Em entrevista ao Boletim da Indústria, o presidente do Sindemcap, Jan Petter - que assumiu o cargo em dezembro -, comenta sobre os desafios e projetos a frente do sindicato. De acordo com ele, a instituição deve cumprir essencialmente seu papel de ajudar e dar base aos associados, visando o fortalecimento do setor.
“O sindicato deve ser um prestador de serviços aos associados. Isto, em mandados anteriores no Sindemcap, foi almejado e conseguimos alcançar muitos feitos. Por meio de parcerias, como a que temos com a Fiep, podemos realmente ajudar o empresário em suas demandas”, afirma Petter.
Ele pretende dar sequência ao trabalho realizado na gestão anterior, que teve a capacitação como uma das principais metas. “Uma das formas que mais podemos ajudar os industriais é exatamente levando informação e conhecimento. Até mesmo estudando iniciativas, inclusive do exterior, que funcionaram em outros locais e que podem ser aplicadas aqui”, conta Petter.
O presidente do Sindemcap ressalta que, em um momento de crise, as indústrias devem fazer a sua parte para poder enfrentar períodos turbulentos. “As empresas precisam se preparar. Isto começa pelo caixa. Se não possuem giro financeiro, não conseguem seguir. Temos que ajudar neste conceito também. Quando falta dinheiro, o empresário deixa de cumprir as suas obrigações, incluindo as previstas por lei, e depois podem sofrer consequências sérias”, opina.
Por isto, Petter acredita ser importante o sindicato oferecer oportunidades para capacitação, como vem já acontecendo no Sindemcap. “Passar por uma capacitação é como uma prevenção. O empresário precisa saber em que estágio está hoje, em que ambiente ele se encontra hoje. Após dar início a este processo e ter a noção do que precisa ser realizado, cada empresa pode fazer por etapas o que é necessário para alcançar seu objetivo. Mas é essencial saber para onde vai”, salienta.
Segmento
O presidente do Sindemcap indica que o setor de calcário perdeu 30% no volume de vendas em 2015. “Sobrevivemos. Acredito que a maior parte das empresas está na ‘margem zero’ neste fim de ano. Temos que gerenciar bem nossos recursos e sermos eficientes”, avalia.
Para Petter, a tendência é uma pequena melhora do mercado em 2016 diante da atuação da indústria de cana-de-açúcar. “Houve uma melhora na capacidade das empresas da indústria de cana e elas podem começar a investir. A agricultura, de um modo geral, está bem ainda. Algumas culturas nem tanto, como o que ocorreu no trigo, com a quebra na safra. Mas os agricultores, que investiram pouco neste ano, terão que fazer investimentos em 2016”, opina. No entanto, ele acredita que isto não significará crescimento significativo e o setor deverá ter um desempenho parecido com o que ocorreu em 2015.