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Competitividade é o foco principal de programa lançado pela Fiep

Pacote de medidas visa gerar impactos positivos e diretos nos negócios das indústrias paranaenses

clique para ampliarclique para ampliarCompetitividade é um dos desafios em um cenário de desaceleração da produção (Foto: Freeimages)

Como suporte às indústrias no atual momento da economia brasileira, a Federação das Indústrias do Paraná lançou o Programa Fiep de Melhoria da Competitividade Industrial, com diversas ações em diferentes áreas. O objetivo principal é gerar impactos diretos aos negócios das empresas que participarem da iniciativa e, assim, auxiliá-las a atravessar a crise pela qual passa o país. O programa engloba iniciativas como consultorias customizadas que visam o aumento da competitividade, incentivo à internacionalização e rodadas de negócios nacionais e internacionais.

O setor industrial, de uma maneira geral, vem sofrendo prejuízos diretamente ligados à desaceleração da economia. Alguns segmentos sentem ainda mais as consequências da crise. Diante disso, a Fiep discutiu internamente medidas que poderiam fomentar a competitividade das indústrias e auxiliar sua atuação na defesa de interesses do setor, como, por exemplo, no caso de mobilizações contra a elevação de taxas e aumento de custos na produção.

“A diretoria da Fiep delegou aos seus gestores a formatação de um conjunto de ações que possam contribuir para a construção de uma agenda positiva, para que as indústrias se mantenham no mercado”, salienta Marcelo Percicotti, gerente da área de Fomento e Desenvolvimento da Fiep. “Isso mostra a celeridade da Fiep em resposta às demandas dos industriais neste momento”, avalia Maria Aparecida Lopes, gerente da Central de Relações com Sindicatos e Coordenadorias Regionais da Fiep. Outras duas áreas também estão ligadas à formulação e condução do Programa Fiep de Melhoria da Competitividade Industrial: Relações Internacionais e Negócio Exterior, e Departamento Econômico.

Consultorias

Um dos destaques da iniciativa da Fiep é o Programa de Apoio à Competitividade das Indústrias do Estado do Paraná, por meio do qual serão realizadas consultorias customizadas para projetos apresentados por sindicatos ligados à Fiep. A habilitação foi aberta após a divulgação de um edital específico, com prazo para entrega de projetos até o dia 04 de setembro. O resultado será comunicado no dia 11 do mesmo mês.

Os escolhidos receberão consultorias em pelo menos três linhas: gestão financeira, gestão em produção (layout de processo produtivo) e eficiência energética. O edital também previa que os interessados poderiam indicar outros tipos de consultoria em seus projetos. “Essas consultorias terão duração de nove a 12 meses, dependendo de cada projeto. São consultorias de alto nível, que buscarão otimizar o trabalho para a melhor solução para a empresa”, afirma Percicotti.

A Fiep está investindo R$ 800 mil neste programa. Este montante será aplicado como subsídio para a promoção das consultorias e distribuído entre os projetos contemplados no edital, alcançando 80% do valor total previsto em cada um deles. Por parte das indústrias participantes, haverá a contrapartida de 20% do custo total do projeto. O trabalho será monitorado através do estabelecimento de indicadores, que apoiarão a equipe de consultores na avaliação da empresa.

Após o processo de consultorias, as empresas poderão se beneficiar ainda de outra ação prevista no Programa Fiep de Melhoria da Competitividade Industrial. Por meio do IEL, as indústrias poderão contratar um estagiário para ajudar no cumprimento e acompanhamento de medidas ligadas diretamente às consultorias. “Esse estagiário chegará devidamente orientado na empresa”, indica Percicotti. A Fiep vai custear a taxa de administração para o encaminhamento do estagiário para a indústria, enquanto o empresário pagará a bolsa ao estudante.

Rodadas de negócios

Paralelamente ao trabalho interno nas indústrias, o Programa Fiep de Melhoria da Competitividade Industrial pretende incentivar o contato das empresas paranaenses com potenciais fornecedores. Por isso, estão previstas rodadas nacionais e internacionais de negócios, organizadas ou apoiadas pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiep.

“As rodadas de negócios sempre foram mecanismos com bons resultados. Hoje, existe a vantagem do dólar alto. A variação ante o Real foi de 54% de um ano para cá. Outras moedas também perderam valor, mas não tanto como o Real”, esclarece Reinaldo Tockus, gerente de Relações Internacionais e Negócio Exterior da Fiep.

De acordo com ele, é possível ter um ambiente favorável para negócios, apesar da crise, desde que se alie “atmosfera cambial” com produtividade. Em 2015, serão realizadas rodadas internacionais de negócios para os setores Moveleiro, Alimentício e de Vestuário. No caso das rodadas nacionais, promovidas pelo Sebrae e que contam com o apoio da Fiep, o objetivo é ampliar a participação da indústria, em especial das grandes indústrias âncoras ao processo. 

Internacionalização

Dentre as ações previstas no Programa Fiep de Melhoria da Competitividade Industrial está o projeto Inseri (Inserção Internacional Competitiva de Pequenos Negócios), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Sebrae e Apex Brasil, além do apoio da Fiep. A meta é capacitar indústrias de diferentes portes e setores para o mercado internacional.

Os primeiros treinamentos ocorreram em julho deste ano para os segmentos de Software, Vestuário, Móveis, Cosméticos, Máquinas e Equipamentos, e Alimentos e Bebidas. “A capacitação acontece de maneira específica. Em uma rodada de negócios internacional ou em uma feira, às vezes, o industrial tem pouco tempo ou uma oportunidade rara para apresentar seu produto”, enfatiza Tockus.

Ao final da capacitação, os participantes terão a oportunidade de colocar seu produto em um evento como este ou ainda integrar uma programação com visitas a empresas do mesmo setor em outro país, para conhecer boas práticas e outros procedimentos. “O setor de software vai participar de uma missão internacional em outubro e o mesmo deve ocorrer com os demais segmentos até o início do ano que vem. O importante, independentemente de o industrial fechar negócios em uma determinada missão, é estar bem preparado para situações como esta”, opina Tockus.

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