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SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE MÁRMORES CALCÁRIOS E PEDREIRAS NO ESTADO DO PARANÁ

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Para Josemar Guarise, desempenho do setor em 2015 vai depender do andamento da economia brasileira

Presidente do Sindemcap também destaca projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano

Um ano melhor do que 2014. Esta é a expectativa do presidente do Sindemcap, Josemar Guarise, para o setor. De acordo com ele, o desempenho das indústrias vai depender de uma série de fatores, como a condução da economia brasileira, os resultados do agronegócio e até mesmo o envolvimento dos industriais nas questões que afetam o setor produtivo. Nesta entrevista ao Boletim da Indústria, Guarise também ressalta as áreas com as quais os empresários deverão estar mais atentos em 2015. Confira:

Boletim da Indústria - Na sua visão, qual é a perspectiva para 2015? Será um ano melhor do que 2014?

Josemar Guarise - Em relação ao agronegócio, a gente espera para 2015 que não haja esta condição climática de seca e que os preços das commodities não desacelerem. E que os mercados consumidores que mais importam soja e milho continuem com este avanço para o consumo deste tipo de produto. Todos estão de olho com o que vai acontecer em outros mercados produtores, como os Estados Unidos. A produção deles é bem importante e tem um impacto enorme no mercado internacional. Esperamos que haja equilíbrio entre todos estes pontos para que 2015 seja pelo menos igual a 2014.

No ano passado tivemos aumento em diferentes itens que impactam na nossa produção e ficamos com o desafio sobre como repassar este custo para o produto final. Vai haver uma retenção de lucratividade justamente por estes fatos todos. De maneira geral, vai depender muito de como a economia brasileira será conduzida em 2015.

Qual será o grande desafio de 2015 para o setor e quais projetos o sindicato vai trabalhar?

A partir do momento que a gente saiu da inércia e o fato de 2014 ter sido um ano de muita capacitação, vamos continuar cada vez mais investindo nisto, pois representa um crescimento importante para o setor e atende às demandas dos associados. A oferta de cursos continuará sendo feita em cooperação com o Sistema Fiep. Vamos consolidar esta parceria para que as capacitações e os outros serviços continuem trazendo benefícios aos industriais. Em 2015, pretendemos fazer a atualização dos cursos realizados no ano passado e vamos oferecer outros treinamentos. Isto foi um sucesso em 2014. A grande maioria das empresas aprovou a promoção destes cursos, mesmo pagando, mas por um preço justo. E viemos cobrir esta carência de capacitações que o setor tinha.

Os industriais devem ficar atentos especialmente em alguma área?

Acreditamos que deverá ocorrer uma intensificação de processos e fiscalização na área ambiental. Já tivemos um grande avanço nesta questão nos últimos anos, mas ainda temos uma imagem negativa de causar impactos ao meio ambiente. Precisamos estar cada vez mais ligados a isto. Os órgãos ambientais sentem que precisamos reduzir ainda mais os índices de poluição na região. Já alertamos os industriais para isto.

Outra questão importante é o projeto que estamos implantando relacionado às apostilas com conteúdo sobre segurança do trabalho, em parceria com o Sesi. Participei de uma reunião na Fiep e um especialista citou que a indústria da mineração é a que mais tem acidentes de trabalho, proporcionalmente superando a da construção civil. Isto chamou muito a nossa atenção porque temos relatos de muitos acidentes de trabalho no dia a dia. É um impacto negativo não apenas para a indústria, mas para a vida do trabalhador.

O sindicato pretende aumentar o quadro de associados para incrementar a representatividade do setor?

Vamos tentar ampliar a nossa base de associados, demonstrando que estamos trabalhando de forma unida, discutindo os nossos problemas e tentando trazer soluções. Os problemas são os mesmos para todo o setor, sendo para alguns mais e para outros menos. Algumas empresas estão adiantadas e são mais estruturadas, mas há indústrias que estão um pouco para trás. Quem ficar para trás provavelmente não vai conseguir se manter no futuro, em função do que o mercado está demonstrando. Estão surgindo cada vez mais exigências, em diferentes áreas.

E temos ainda a questão de capital humano. Nosso sonho é a instalação de uma sede do Sesi e do Senai na nossa região para fazer nossos treinamentos neste local, além de disponibilizar outros serviços, como o atendimento odontológico. Assim fica mais próximo das indústrias e dos trabalhadores. Com isto, a adesão será maior. O deslocamento muitas vezes até Curitiba ou outros locais acaba inibindo a participação. Já tivemos uma conversa inicial com representantes do Sistema Fiep para isto.

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