Emprego industrial cresce 2,1% no Paraná em janeiro de 2011

Entre os setores que mais se destacaram está o de aparelhos elétricos

Segundo dados divulgados pelo IBGE, o emprego industrial no Paraná cresceu 2,1% em relação a janeiro do ano anterior. O desempenho foi inferior ao de Minas Gerais (4,2%), Rio de Janeiro (3,9%) e Santa Catarina (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,6%), mas à frente de São Paulo (2%), dentre os principais estados. Também permaneceu ligeiramente abaixo da média nacional (2,7%). A folha de pagamentos real teve aumento de 7,4%.

Os setores que mais se destacaram no crescimento do emprego foram fumo (20,4%), máquinas, aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações (14,8%), produtos de metal (13,3%), outros produtos da indústria de transformação (12%), meios de transporte (11,4%), metalurgia básica (10%), papel e gráfica (6,8%), têxtil (4,6%), produtos químicos (3,1%), máquinas e equipamentos (1,3%), minerais não-metálicos (0,9%), alimentos e bebidas (0,8%). Os resultados negativos ficaram nos segmentos de borracha e plástico (-2,3%), indústrias extrativas (-4,4%), madeira (-5,3%), vestuário (-8,3%), calçados e couro (-13,8%), refino de petróleo e álcool (-20,8%).

De acordo com Fernando de Lima, pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), "o crescimento do emprego em diversos setores tem sido limitado pela carência de mão-de-obra, o que se reflete no aumento da folha real de pagamentos". O pesquisador destaca ainda que "no caso da produção de álcool, a reestruturação do setor, devido à introdução do corte mecanizado da cana, ainda gera impactos negativos no volume de emprego contratado".
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