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O consumo de energia elétrica no mercado cativo da Copel - formado por 3,8 milhões de ligações,
atendidas diretamente pela concessionária em 392 municípios paranaenses e mais Porto União, em Santa
Catarina - cresceu 4% no primeiro semestre deste ano, em comparação a idêntico período de 2010.
Na primeira metade de 2011, esse mercado absorveu 11 milhões e 86 mil MWh (megawatts-horas) de eletricidade, ou
425 mil MWh a mais que no ano anterior. Essa quantidade adicional de energia elétrica demandada seria suficiente para
abastecer por seis meses a cidade de Maringá, no Norte paranaense, que tem 150 mil unidades consumidoras atendidas.
"Isso justifica todos os investimentos que a Copel vem fazendo para expandir, reforçar e modernizar o seu sistema
elétrico", afirma o presidente da empresa, Lindolfo Zimmer. Segundo ele, a disponibilidade de energia para consumo
- em quantidade suficiente e em níveis adequados de qualidade - é algo que exige ação e atenção
permanentes da Companhia.
"Nossa capacidade de atendimento deve estar sempre um passo à frente das necessidades
do mercado, fazendo com que os serviços elétricos no Paraná sejam um diferencial competitivo a favor
do Estado e não um entrave ao seu crescimento", argumenta o presidente.
De um total de R$ 2 bilhões em novos
investimentos que a Copel programou executar ao longo de 2011, R$ 933 milhões estão destinados à atividade
de distribuição de energia elétrica, que responde pelo atendimento direto ao consumidor final.
Na
Copel, essa estrutura é formada por 182,5 mil km de linhas e redes de distribuição - o equivalente a
quatro voltas em redor da Terra, 352 subestações - todas automatizadas e operadas a distância - e mais
de 150 agências e postos de atendimento por todo o Paraná.
Variação - Dentro
do mercado cativo da Copel, a classe consumidora que registrou o crescimento mais expressivo em termos percentuais no semestre
foi a comercial, setor no qual a demanda por eletricidade foi 6,8% maior que na primeira metade de 2010. Entre as residências
e as propriedades e domicílios rurais, o índice de expansão foi de 4,7%.
O consumo industrial variou
1,7% no período, influenciado positivamente pelo desempenho em particular de alguns ramos de atividade como veículos
automotores, alimentos e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
O mercado cativo da Companhia compreende
3 milhões de residências, 73.573 indústrias, 320 mil estabelecimentos comerciais e 360 mil propriedades
e domicílios rurais. Comparativamente ao número de unidades consumidoras que atendia diretamente em 30 de junho
de 2010, em um ano a Copel realizou 142 mil novas ligações na sua área de concessão, resultando
numa média próxima de 12 mil novas unidades consumidoras ligadas a cada mês.
Mercado fio
- No chamado "mercado fio" - que inclui, além do mercado cativo, os consumidores livres estabelecidos no Estado e as
concessionárias e permissionárias de serviços elétricos que atuam no Paraná -,o crescimento
do consumo no semestre chegou a 3,7%.
A demanda entre concessionárias e permissionárias - que compram energia
elétrica em grosso da Copel para redistribuir em seu próprio mercado - variou 6,7%, enquanto entre os consumidores
livres (instalações de grande porte, principalmente indústrias, que podem contratar livremente no mercado
as suas supridoras de energia elétrica) a expansão registrada chegou a 1,5%