Piloto automático Um sensor informa a uma central
de comando eletrônico a velocidade do carro. Essa central está ligada a um atuador, que, por sua vez, é
conectado à borboleta do acelerador. Quando se atinge a velocidade desejada, aciona-se o botão de comando do
piloto automático. A central de comando vai avisar então para o atuador manter aquela velocidade constante.
Para o motorista voltar a ter controle da aceleração do carro, basta dar um leve toque no freio para o pedal
acionar um interruptor e desligar o piloto automático. Detalhe: o sensor pode ser instalado em vários lugares,
como câmbio ou eixo, dependendo do modelo.
Vire o volante de direção para um lado e arranque com o veículo, depois adote o mesmo procedimento virando o volante para o lado oposto. Se ouvir estalidos num dos testes (ou nos dois), a indicação é de que a junta homocinética daquele lado (ou dos dois) está com defeito. Mande examinar o carro. Se for um problema localizado, não é grave, desde que você, comprando o veículo, disponha-se a fazer o conserto de imediato. O componente serve para transmitir a força do sistema de transmissão, para as rodas e, ao mesmo tempo, permitir que as rodas girem mesmo quando você muda de direção ou passa por buracos.
Amortecedor
Se ao trafegar em pavimento regular, parelho, o carro balança em demasia, faça um teste dos amortecedores. Caso seja necessário a troca, substitua o par (dianteiro ou traseiro). Os defeitos nos amortecedores encurtam a vida útil dos componentes da suspensão, justamente em função do balanço excessivo do veículo.
Molas
As molas, com o tempo, podem perder a elasticidade, ou mesmo se partir, em decorrência de um choque mais radical na suspensão. Observe o carro num pavimento firme e plano. Se a carroceria estiver desnivelada, “caída” na região de uma das rodas, a mola correspondente está com problemas. Troque sempre o par, dianteiro ou traseiro.
Escapamento
O sistema de escapamento é responsável por reduzir a poluição, os ruídos e o consumo. Também interfere no rendimento do carro. É composto por tubo traseiro, catalisador, silencioso intermediário e silencioso traseiro. Quando surgem os furos, é um alerta: os componentes já estão comprometidos. A solução é a troca, soldar não resolve. A fixação é igualmente importante, por isso parafusos, anéis e engates devem estar firmes. E lembre-se: o sistema de escapamento deve ser revisado a cada 15 mil km. A durabilidade é de dois anos, em média.
Garfo de embreagem
- Garfo de embreagem: Peça em forma de garfo que, acionada pelo cabo de embreagem (através do pedal), desloca o rolamento da embreagem sobre a prensa, eliminado a pressão existente sobre o disco.
- Macaco: Mecanismo provido de manivela ou alavanca que, colocado no monobloco em local indicado pelo fabricante, serve para erguer o veículo.
- API (American Petroleum Institute): Sigla que aparece nas latas de óleo para o motor, seguida de duas letras que indicam a qualidade. Nos motores a gasolina, a qualidade superior do lubrificante é indicada pelas letras SJ.
Caixa de câmbio
Problemas na caixa de câmbio, como aqueles que resultam em marchas arranhando, ou escapando, ou acavalando, ou engatando etc., sempre são graves, pois o conserto subentende a abertura na caixa, um procedimento demorado e caro. O desgaste dos rolamentos é sinalizado por um ronco monocórdio e diz-se, popularmente, que em tal caso a caixa de câmbio está “cantando”.
Correia dentada
É a peça capital do motor, responsável pelo sincronismo entre o virabrequim (componente que atua no movimento das rodas) e o comando de válvulas (responsável pela abertura das válvulas de admissão e escape, e que integra o conjunto que gera a potência do motor). Deve-se fazer a substituição da correia no estrito limite de quilometragem recomendado pelo fabricante do veículo, pois seu rompimento corta o funcionamento do motor e faz com que os pistões batam nas válvulas, entortando-as ou quebrando-as. Constatado o rompimento da correia, o carro deve ser rebocado ou guinchado até a oficina.
Fonte: Gazeta do Povo.
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