Funcionário treinado mantém
máquina funcionando
Manutenção Produtiva Total (TPM, em inglês) é solução
para panes no maquinário
Até meados da década de 1940, as indústrias
trabalhavam com o sistema de manutenção corretiva. Isso implicava em esperar a máquina sofrer uma pane
ou parar de funcionar para corrigir os problemas. Essa medida implicava em prejuízos financeiros e retrabalhos.
Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu, no Japão, a
Manutenção Produtiva Total (Total Productive Maintenance - TPM - em inglês) que consiste em investir na
autonomia dos operadores das máquinas para prevenir panes, deixando-as menos tempo paradas e, consequentemente, diminuir
os prejuízos.
Na TPM, a manutenção constante é importantíssima e é inserida
na rotina da fábrica, o que evita paradas de emergência. Os cinco pilares que sustentam o sistema são:
eficiência, auto-reparo, planejamento, treinamento e ciclo de vida.
A satisfação do funcionário
é outro ponto importante da TPM. Ao receber investimentos da empresa, ele não fica restrito a trabalhos mecânicos,
o que, consequentemente, melhora a produtividade.
Para manter esta estrutura em funcionamento, a maioria dos problemas
possíveis de aparecer em uma máquina pode ser resolvidos pelo próprio operador. Por isso é importante
o treinamento do funcionário. Além de não depender de um outro setor para resolver certas panes, o conserto
é mais rápido, com menos mão de obra e independente.
A eficácia da TPM depende da capacitação
tanto para os operadores que farão os ajustes no equipamento, quanto para os mantenedores, para serem multifuncionais,
e engenheiros, que podem desenvolver máquinas que precisem cada vez menos de manutenção, mais duradouras
e eficientes.