Sindimate

O início do ano de 2008 foi melhor para o trabalhador paranaense, em comparação com o mesmo período de 2007. De acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), na última quinta-feira (27), houve um crescimento no nível de empregos formais. O saldo passou de 13.957 em fevereiro de 2007 para 14.730 no mesmo período deste ano, aumento de 0,75%. Esse foi o segundo melhor desempenho para o mês de fevereiro, desde 1992. Em 2006, o crescimento dos empregos formais foi de 0,82% no Paraná.

Com o resultado apresentado neste ano, o número estimado de trabalhadores com carteira assinada no estado é de aproximadamente 1.989 milhões. O crescimento apresentado no Paraná de 0,75% foi superior ao desempenho nacional em fevereiro, 0,70%. O saldo de admissões menos demissões no mês passado foi de 14.730 empregos.

Apesar do crescimento dos empregos, entre os três estados do Sul o Paraná ficou na última colocação. Em fevereiro, o Rio Grande do Sul apresentou o maior aumento no nível de emprego, com 1,01%. Santa Catarina ficou na segunda posição com alta de 0,88% e o Paraná na última colocação com aumento de 0,75%,. No acumulado do ano, janeiro e fevereiro, a liderança passa para Santa Catarina, com 2,09% de aumento, seguido pelo Rio Grande do Sul, 1,99% e Paraná, 1,39%.

Interior gerou mais empregos

De acordo com o Dieese, o bom resultado no nível de empregos no Paraná no mês de fevereiro foi puxado pelo interior, que apresentou um aumento de 0,86%. Em Curitiba e região metropolitana a alta foi de 0,58%. No acumulado do ano, janeiro mais fevereiro, foram criados 27.047 empregos formais no Paraná. Isso representa um crescimento de 1,39%.

O interior gerou 63,3% dos empregos, 17.115 no total. Aumento de 1,46%. Na região metropolitana de Curitiba houve um crescimento de 1,27%, o que representou a geração de 9.932 empregos (36,7% do total do estado).

Atividades

O aumento na criação de empregos em 2008 foi concentrado em alguns ramos de atividades. A indústria de alimentos bebidas e álcool gerou 2.685 novas vagas, a indústria mecânica 1.572 e a indústria têxtil e de vestuário 1.399. No setor de serviços os destaques ficaram para hotéis e restaurantes (2.730 empregos) e outros serviços (2.573). A construção civil gerou 4.179 empregos. No comércio, o varejista criou 652 novas vagas e o atacadista 2.665.

Fonte: Gazeta do Povo On Line - Adriano Kotsan