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Fomentar Áreas Dinâmicas e Inovadoras

O poder de gerar riqueza está dentro de nós e de nossas comunidades...
Abaixo o artigo intitulado "Fomentar Áreas Dinâmicas e Inovadoras", de autoria do Presidente da FIEP, Rodrigo da Rocha Loures.

Fomentar Áreas Dinâmicas e Inovadoras

O poder de gerar riqueza está dentro de nós e de nossas comunidades. Regiões e cidades estão conseguindo criar, reter e atrair talentos e empreendimentos inovadores e competitivos gerando um impacto altamente positivo em termos de renda e emprego. Santa Rita do Sapucaí e Nova Serrana, em Minas Gerais, são bons exemplos, bem como Cianorte e Terra Roxa, no Paraná, e Petrolina-Juazeiro, no Nordeste.

Em todas essas regiões encontramos três elementos essenciais propulsores da geração de riqueza: o empreendedor, a inovação e o capital social - um trinômio fadado a gerar vitalidade econômica quando estimulado por instrumentos apropriados e um ambiente acolhedor.

Foi exatamente a partir dessa constatação que iniciamos nosso trabalho no Paraná: entendendo as alavancas do desenvolvimento regional e aprendendo com as boas experiências do Brasil e do exterior. Os fatos históricos provam que o desenvolvimento é um fenômeno acima de tudo endógeno, que deve ser complementado por fatores externos. O poder de gerar riqueza está dentro de nós, na nossa imaginação e criatividade, nas nossas comunidades. E o ator principal desse processo é o empreendedor brasileiro e sua extraordinária capacidade de criar, mobilizar e coordenar uma diversidade de recursos. É desta maneira que as sociedades encontram os caminhos do desenvolvimento, buscando desabrochar as suas energias internas e todo seu potencial criativo. Empreendendo de forma articulada e interativa. Tem sido assim em todo o mundo: Inglaterra, França, Japão, Coréia, China, etc.

Da Bahia importamos o modelo da rede de serviços técnicos para pequenas empresas, de Minas Gerais e São Paulo, o suporte aos Arranjos Produtivos Locais, e de Santa Catarina, o apoio às Agências de Desenvolvimento Regional. Os distritos industriais do Norte da Itália, os parques tecnológicos da Espanha, os modelos de gestão empresarial do Japão e o Projeto Millennium, da Universidade das Nações Unidas, também têm inspirado nossos trabalhos. Estabelecemos um acordo de cooperação com a Fundação Observatório de Prospectiva Tecnológica Industrial (OPTI), da Espanha, para aprender sobre prospecção tecnológica e industrial. A Unicamp dedicou sua competência acadêmica no mapeamento e caracterização das aglomerações industriais em todo o Estado.

Atualmente, trabalhamos em vinte Arranjos Produtivos, que agrupam mais de 2.500 empresas e geram cerca de 70 mil empregos diretos, fornecendo cursos de formação e capacitação técnica e gerencial, informações tecnológicas e assessorias especializadas. São aglomerações de dezenas ou mesmo centenas de empresas de confecções, bonés, móveis, máquinas agrícolas, metais sanitários e derivados da mandioca distribuídas em várias regiões do estado.

Também apoiamos a implantação de Agências de Desenvolvimento Regional por considerá-las estratégicas para o fortalecimento das economias e produção locais. O Paraná conta com dezenove incubadoras de empresas e seis Parques Tecnológicos em diferentes fases de implantação nas cidades de Cascavel, Londrina, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Maringá e Curitiba.

A biotecnologia aplicada aos setores agrícola, pecuário, florestal e da saúde; a indústria alimentar mais segura para o consumidor, com novos produtos e processos; e as energias renováveis aparecem como altamente promissoras e capazes de situar o Paraná em posição competitiva em âmbito internacional, no horizonte de 2015. Este é o resultado do estudo prospectivo denominado "Setores Portadores de Futuro para o Paraná", realizado por nós em parceria com a Espanha.


A atividade industrial do Paraná representa atualmente cerca de 40% da produção e impacta positivamente as atividades agrícolas, o comércio, os serviços e a economia como um todo. Estamos convencidos de que não somente o País precisa de uma política industrial acoplada a um projeto de nação para não ser arrastado por interesses econômicos internacionais, como as instâncias de poder estaduais e municipais devem mobilizar suas vontades políticas para impulsionar todas as suas potencialidades humanas e econômicas.

O Brasil dispõe de abundantes riquezas naturais, enorme potencial humano, capacitação profissional e espírito empreendedor, entretanto, necessita também de projetos estaduais e regionais que garantam um desenvolvimento sustentável. E os governos de todos os níveis devem impulsionar e apoiar estes projetos. Por conseguinte, cada região deve ter uma política, uma estratégia própria para criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e ao nascimento e fortalecimento de empresas inovadoras e competitivas. Nós podemos e devemos construir este caminho, e fazer acontecer.

Rodrigo da Rocha Loures, presidente da Fiep




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