Até o dia 30 de novembro, a prefeitura de Curitiba deve ter em mãos o projeto desenvolvido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) em conjunto com as empresas de telefonia, TV a cabo e internet que atuam na cidade.
O custo para as inovações não seria bancado pelo município, mas pelas próprias empresas, que deve ainda cumprir outras medidas regulatórias para as outras ruas: respeitar a altura de 5 metros de distância do solo e identificar os cabos que usam com placas. “A tarefa conjunta está sendo desenvolvida como um projeto piloto que, se der certo, vai ser multiplicado por todas as ruas da cidade, o que resolveria a questão da limpeza e desobstrução dos postes”, destaca o secretário de governo Ricardo Mac Donald Ghisi.
Novela
O problema do compartilhamento dos postes em Curitiba é antigo e a prefeitura resolveu adotar uma medida drástica para resolvê-lo:vai arrancar todos os fios que não estiverem identificados por placas dizendo a qual empresa pertencem.
O prazo para as companhias regularizarem a situação na zona central termina em menos de uma semana, no dia 10 e, a partir daí, equipes compostas por funcionários da Copel, secretarias de Urbanismo (SMU), de Trânsito (Setran) e Obras Públicas (Smop) têm liberdade para limpar os fios nas ruas de Curitiba.
Com isso, há risco de moradores da cidade que pagam por serviços de internet, telefonia e TV a cabo ficarem sem eles. “Aí o cliente da empresa vai reclamar com a companhia e, quando a ela for reinstalar o cabo, será multada”, explica o secretário.
Uma reunião aconteceu na tarde desta terça-feira (5) para determinar o nome das primeiras ruas cujos cabos serão submetidos à fiscalização, mas a prefeitura ainda não divulgou qual será o plano de ação.
Enterra ou não enterra?
Faz tempo que os curitibanos esperam que a fiação seja subterrânea em Curitiba. No começo de 2010, a Copel e a antiga gestão da prefeitura se reuniram para tratar da possibilidade na Avenida Visconde de Guarapuava - o então prefeito Beto Richa chegou a enviar uma solicitação de estudos para enterrar os cabos por ali.
Antes disso, em 2009, a prefeitura conseguiu incluir no PAC da Mobilidade Urbana a revitalização da Avenida Comendador Franco, a Avenida das Torres, o que incluiria redes subterrâneas.
Fonte: Gazeta do Povo
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