A eventual compra do controle da Telecom Italia pela Telefónica implicaria, além da complexa análise
antitruste no Brasil, num desafio à manutenção da qualidade dos serviços prestados no país,
afirmou à agência de notícias Reuters uma fonte da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) nesta segunda-feira.
Pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, não pode haver sobreposições de
outorga: ou seja, um mesmo grupo não pode ter duas empresas que atuam no Serviço Móvel Pessoal (telefonia
móvel) numa mesma região.
Se a Telefónica assumir o controle da Telecom Italia na Europa, será indiretamente a sócia majoritária
da TIM (TIMP3) no Brasil, onde já é dona da Vivo (VIVT4).
Por isso, teria que se desfazer da outorga e das faixas de frequência de uma das duas operadoras, potencialmente
unificando as bases de clientes de ambas as empresas em um único espectro.
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