A ministra da Cultura, Marta Suplicy, já prevê que o Vale-Cultura possa custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos a partir do ano que vem -inicialmente, o cálculo da pasta era de R$ 7 bilhões anuais.
O novo valor, citado por ela ontem durante apresentação do programa na Fecomércio, em São Paulo, corresponde a quase cinco vezes o orçamento do Ministério da Cultura, de R$ 2,2 bilhões.
A diferença se deu devido a uma nova estimativa na base de possíveis beneficiários do vale de R$ 50 mensais -dos quais R$ 45 serão pagos pelo governo, via renúncia fiscal, e R$ 5 pelos empregadores ou empregados em caso de adesão ao programa.
Segundo o MinC, 18,8 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados -até dezembro, quando a lei foi sancionada, falava-se em 12 milhões de trabalhadores.
Marta esclareceu que o vale será cumulativo -ou seja, é possível economizar para usar tudo de uma vez só.
O bilhete, pré-pago, também será impessoal. Assim, o beneficiário pode pagar entradas a acompanhantes.
No dia 26, o governo apresenta uma "regulamentação genérica" do programa, que sofrerá ajustes até entrar em vigor, no segundo semestre.
Envie para um amigo