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Gerdau Summit desenvolve projeto inédito para a produção de aços especiais

Publicado em 24/11/2017

Estratégia é desenvolver um sistema para projetar as ligas a partir de uma simulação computacional do dano progressivo das ferramentas durante o serviço

Fonte: Industriatividade

Com base no conceito de inovação aberta, a Gerdau segue implementando iniciativas da Indústria 4.0 para aumentar a sua competitividade, reduzir custos e ampliar a eficiência de suas operações no país.

A empresa, por meio de sua operação Gerdau Summit, joint venture formada com as companhias Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW), desenvolveu um projeto inédito em parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e a Escola Politécnica da USP para a composição de um sistema capaz de melhorar ferramentas como: cilindro de laminação, matriz de forjamento e molde para fundição sob pressão.

O projeto surgiu com a estratégia de desenvolver um sistema para projetar as ligas a partir de uma simulação computacional do dano progressivo das ferramentas durante o serviço, e da relação desse dano com a microestrutura da liga.

O estudo tem como resultado a melhora de performance na criação de novas ligas para ferramentas de conformação a quente, que trazem mais resistência, qualidade e assertividade ao produto laminado para a produção de placas, blocos, tarugos, chapas, perfis, trilhos, barras entre outros materiais constituídos de aço.

“Este projeto faz parte de uma longa parceria entre Gerdau, IPT e EPUSP, que trouxe como resultado aumentos de performance e resistência dos cilindros de laminação entre 20 e 25%. Além disso, vale destacar o papel fundamental de cada parceiro na operação, a USP atua nos mecanismos e conhecimento em escala de laboratório e o IPT na adequação dos produtos e processos na escala piloto” destaca Jefferson Marko, diretor de operações da Gerdau Summit.

A inovação do projeto está na inédita abordagem no segmento: a validação experimental da simulação matemática é efetuada por meio de ensaios de longa duração em células-piloto de laminação, de forjamento (alimentação robotizada) e de fundição sob pressão, disponíveis no IPT, enquanto a simulação matemática do comportamento do material é realizada no nível microscópico, aproveitando as características microestruturais do produto.

A iniciativa tem potencial para incrementar os negócios da Gerdau Summit, que poderá oferecer maior apoio técnico a seus clientes a partir de soluções personalizadas pelo laboratório.

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