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Publicado em 10/08/2016
A MCK Automação, fundada no município de Osasco, na Grande São Paulo, em 2009, está
provando que os processos de automação industrial, tão criticados por muitos como potenciais ceifadores
de empregos, podem se constituir também num alívio para as empresas e os trabalhadores envolvidos com serviços
penosos ou com algum grau de periculosidade - que, obviamente, não deveriam mais existir.
Hoje, uma das
especialidades da MCK é, justamente, a de aproveitar a vasta experiência que acumulou nas áreas de automação
industrial e de construção de máquinas especiais para fornecer soluções, em geral customizadas,
para automatizar trabalhos perigosos ou demasiadamente penosos antes executados de forma manual.
Os projetos são
desenvolvidos principalmente para as áreas de movimentação e paletização - nas quais os
trabalhadores são, por vezes, obrigados a lidar "no braço" com cargas desumanamente pesadas ou hostis - e para
a de prensas, tipo de máquina que até hoje, mesmo com os aperfeiçoamentos tecnológicos, ainda
expõe os operadores ao permanente risco de amputação de dedos, mãos ou até de parte dos
braços.
"Os nossos projetos de automação, nessas áreas, proporcionam não só
maior produtividade e segurança, como evitam que os funcionários sofram acidentes ou adquiram problemas de saúde,
o que muitas vezes dá origem a processos trabalhistas com base na NR-12, que é a principal norma brasileira
relativa à segurança no trabalho", diz Gilson Daré, gerente da MCK. "E, na maioria das vezes, a adoção
desses projetos sequer resulta em demissões, já que naturalmente será preciso certo número de
trabalhadores para carregar as máquinas, para operar os equipamentos etc.".
Na área de movimentação,
a MCK desenvolve projetos de integração robótica para as mais diversas aplicações, como
manipulação de peças, frascos, fardos, caixas, cartuchos, abastecimento de máquinas e posicionamento.
Além disso, os projetos podem integrar todos os equipamentos que compõem um sistema de movimentação:
mesas e esteiras transportadoras, pré-formadores de camada, indexadores de produtos, sistemas de segurança e
garras, por exemplo.
A empresa também monta sistemas de "encaixotamento" robotizado (sistema "packing"),
que proporcionam muito mais agilidade e precisão na linha de produção final, embalando ou encaixotando,
de forma automática, todos os tipos de volumes. O sistema também pode ser utilizado para a separação
e seleção de produtos, objetos e volumes em geral. Desenvolvido de acordo com a necessidade de cada indústria,
o sistema packing, com tudo isso, também aumenta muito a produtividade, acelera os processos produtivos, evita falhas
e anula os riscos de erros operacionais.
PALETIZAÇÃO - No segmento de paletização,
a MCK desenvolve igualmente projetos de integração de modo a aumentar a produtividade e eliminar os eventuais
serviços perigosos ou nocivos à saúde do trabalhador. Tendo como principal equipamento um robô
industrial, as células de paletização robotizada da empresa são indicadas para paletizar qualquer
tipo de volume nas linhas finais de produção, como caixas, bombonas, sacos e fardos, dos mais pesados aos mais
leves.
Na outra ponta do processo produtivo, o sistema de despaletização da companhia é ideal
para todas as linhas iniciais de produção, automatizando a descarga de volumes recém-chegados de outros
setores ou empresas, por exemplo, e inserindo-os novamente na produção para a execução de novos
processos.
Para a sempre estratégica área de prensas industriais, um dos principais produtos da MCK
é o sistemas "stand alone", que em sua configuração básica o mesmo robô faz a carga e a
descarga de uma prensa. São indicados para processos com volumes médios de produção, oferecendo
facilidade e agilidade na instalação e na programação e ainda substituindo o operador direto,
proporcionando assim produtividade e evitando problemas de segurança e eventuais processos trabalhistas
Já
o sistema de prensas "transfer" foi desenvolvido para a fabricação de componentes de uma forma totalmente automatizada
e sem a necessidade da utilização de mão de obra. O coração da instalação
é constituído pelo transfer, que desloca as peças de uma estação à seguinte de modo
que sucessivas operações necessárias para a conformação da peça sejam realizadas
com qualidade e segurança.
Por sua vez, a linha de prensas "tandem" é constituída pela distribuição
de prensas separadas entre si por uma distância comum e de modo que esteja sempre disponível uma ferramenta individual
para cada passo do processo de fabricação da peça. À medida que a peça é conformada,
esta é movimentada de uma prensa para a seguinte, até ao final da linha.
"Os projetos de integração
da MCK na área de prensas garante às indústrias o mais alto rendimento e produtividade, com a ocupação
de um mínimo espaço físico e assegurando o melhor acesso aos diversos componentes da instalação",
afirma Gilson Daré. "Sem falar, claro, da eliminação de riscos de acidentes entre os operadores".
De acordo com Daré, os projetos não precisam se limitar às prensas tidas como principais, podendo
estender-se igualmente aos dispositivos auxiliares já integrados e à proteção de sistemas integrados
de manufatura. A empresa também pode realizar reformas, retrofittings e modernização de prensas e de
outras máquinas operatrizes, como tornos e fresadoras. (Alberto Mawakdiye)
Fonte: IPESI
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