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90% dos carros comercializados no país trarão informação de eficiência de consumo

Publicado em 02/05/2016

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), chega ao seu oitavo ciclo com participação recorde desde a sua criação, em 2008: todas as montadoras e importadoras aderiram e, com isso, 90% dos carros comercializados no país trarão a informação de eficiência de consumo e emissão de gases, tanto poluentes como de efeito estufa (CO2). A princípio, a regra já atinge 795 modelos e versões. Ao longo do primeiro semestre do ano, outros 131 modelos e versões serão incluídos, fechando 2016 com 926 veículos enquadrados no programa.

Este ano, a principal novidade é que a classificação da emissão de gases poluentes passa a ser exibida também por meio de letras, como já ocorre com a avaliação do consumo e a eficiência do veículo em km por litro de combustível, o que facilita o entendimento do consumidor.

Outra novidade é a entrada dos veículos leves a diesel (picape, SUV e fora de estrada), que estarão etiquetados a partir do dia 1º de maio, e a inclusão de duas novas categorias: picape e os microcompactos (veículos com até seis metros de comprimento). Ao total, 14 categorias compõem o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular: microcompacto; subcompacto; compacto; médio; grande; esportivo; utilitário esportivo compacto; utilitário esportivo grande; extragrande; comercial leve; minivan; fora de estrada grande; picape; e carga derivado de veículo de passageiro.

"Na hora de escolher o seu carro, o consumidor encontrará de forma mais clara as informações de eficiência energética, que vão impactar no consumo em toda a sua vida útil, e poderá escolher o modelo menos poluente e mais econômico. O objetivo é estimular que o cidadão procure a etiqueta para comparar veículos de uma mesma categoria, auxiliando-o a tomar uma decisão de compra consciente", diz Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade, do Inmetro.

Automóveis que forem mais eficientes e obtiverem as melhores classificações em sua categoria e também no ranking geral serão contemplados adicionalmente com o Selo Conpet de Eficiência Energética, concedido pela Petrobras, parceira do Inmetro no PBEV.

HISTÓRICO - Desde 2008, quando o PBEV teve início de forma voluntária, com apenas cinco montadoras e 54 modelos inscritos, os veículos são avaliados e recebem etiqueta com faixas coloridas de 'A' (mais eficiente) até 'E' (menos eficiente). Para se ter uma ideia do que isso representa, um carro compacto classificado como "A", que é um dos segmentos mais comercializados no Brasil, faz em média 15,1 km com um litro de gasolina na cidade e 16,9 na estrada, contra 8,28 km/l e 10,79 km/l respectivamente para um compacto classificado como 'E'. Num percurso diário de 40 km, quem opta por um veículo classe 'A' pode ter uma economia superior a R$ 2.179,00 no período de um ano. Em cinco anos, o valor fica superior a R$ 10.000,00, o que representa de 22% a 30% do valor do próprio veículo.

A partir de 2016, os automóveis trarão também informações de emissões de gases poluentes (hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxido de nitrogênio) do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) do Ibama, que se juntarão às informações de emissões de CO2 (gás de efeito estufa) de origem fóssil não renovável, no programa desde 2013.

INOVAR-AUTO - Em 2013, a adesão ao PBEV passou a ser um dos requisitos para habilitação ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto). Hoje, 90% dos veículos participantes do PBEV devem ter a etiqueta nos vidros, ultrapassando a meta de 81% exigida no Inovar-Auto.

"Esse resultado demonstra o alcance dos objetivos de melhoria de eficiência energética dos veículos comercializados no Brasil, buscada pelo Programa Inovar-Auto", avalia o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Carlos Gadelha. Até 2017, de acordo com o Inovar-Auto, 100% dos veículos declarados deverão ter a etiqueta em seus vidros.

Fonte: IPESI

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