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Publicado em 18/02/2016
A Romi obteve receita de R$ 606,6 milhões em 2015, margem bruta de 22,8% e margem EBIT (Earnings Before Interest
and Taxes) negativa em 0,3%. A margem EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) foi de 5,3%,
com margem líquida de 1,2%, o que representa um lucro líquido de R$7,3 milhões em 2015.
A
geração de caixa no ano 2015 foi de R$30,5 milhões, reduzindo a dívida líquida da Romi
para R$72,1 milhões, demonstrando que as estratégias para otimização da geração
de caixa foram efetivas.
O alto grau de incerteza presente no mercado brasileiro atual, que desestimula a expansão
dos negócios e impacta negativamente os níveis de investimento no país, refletiu-se na entrada de pedidos
de máquinas-ferramenta e de máquinas para processamento de plásticos, que apresentaram redução
de 47,2% e 39,8%, respectivamente, em 2015 em relação a 2014.
Já a entrada de pedidos da Unidade
de Negócio de Fundidos e Usinados, impulsionada pela maior demanda do segmento de energia eólica, apresentou
aumento de 27,5%, nesse mesmo período de comparação. Diante desse cenário, a companhia fechou
o ano com uma carteira de pedidos de R$243,5 milhões, montante 13,2% inferior ao observado no fim de 2014.
O número de novos clientes atendidos no mercado externo cresceu, demonstrando a consolidação da marca
Romi no exterior. Em 2015, a participação do mercado externo na receita operacional líquida consolidada
foi de 41%, o que representa um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao alcançado em 2014.
A venda de ativos não estratégicos impactou o EBITDA e o lucro líquido em R$21,9 milhões
e R$21milhões, respectivamente. Foram vendidos um imóvel localizado na Comune de Grugliasco, Itália,
e outro localizado no bairro da Vila Romana, cidade de São Paulo.
Segundo Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente
da Romi, "a companhia está focada em manter os níveis de endividamento e de caixa em patamares adequados, permitindo
que, em um ano de recessão, os esforços possam ser direcionados para a captura das oportunidades, visando a
sustentabilidade e a recuperação da rentabilidade no médio e longo prazos. Entre essas oportunidades,
destaco a redução do leadtime de produção, a otimização das estruturas indiretas,
os projetos de redução dos contratos e os investimentos em automação."
Os investimentos
em 2015 totalizaram R$16,9 milhões, sendo destinados, em parte, para a manutenção, produtividade, flexibilidade
e competitividade do parque industrial da Romi.
O programa de aquisição de ações ordinárias
de emissão da companhia, que teve início em 28 de abril de 2015, foi concluído em 19 de janeiro de 2016,
com a aquisição das 3,1 milhões de ações, pelo valor total de R$5,6 milhões.
Fonte: IPESI
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