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Publicado em 26/07/2012
O número de empresas brasileiras que exportaram no primeiro semestre deste ano é o mais baixo desde 2005. Nesses oito anos, o auge na quantidade de companhias exportadoras na primeira metade do ano foi em 2007 - antes de estourar a crise econômica mundial. Desde então, esse número registra consecutivas quedas tanto na comparação por semestre como na anual. A maior redução ocorreu em 2009, período de forte efeito da crise no Brasil, quando houve retração de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB).
E esse indicador do comércio exterior brasileiro não dá sinais de recuperação. No primeiro semestre deste ano, 352 empresas que venderam mercadorias no exterior em 2011, deixaram de exportar - uma queda de 2,25%. Por outro lado, o total de importadoras aumentou 20% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2011, percentual que representa 434 novos compradores de mercadorias no exterior. O levantamento foi feito com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Desde 2007, enquanto 1,7 mil empresas desistiram de exportar (na comparação do primeiro semestre de cada ano), um número quase sete vezes maior (11,2 mil empresas) passou a importar mercadorias.
Por depender de uma maior demanda global - o que não é esperado -, a previsão de analistas é que menos companhias brasileiras embarquem mercadorias para o exterior neste ano e também em 2013. Atento a esse movimento, o governo deve lançar em agosto o Plano Nacional de Cultura Exportadora, que já foi anunciado. A ideia é promover ações coordenadas com alguns Estados e com 14 instituições, como Banco do Brasil, bancos de desenvolvimento e Sebrae para dar suporte no mercado externo, principalmente, para pequenas e médias empresas.
"O foco será no setor de manufaturados, mas também inclui companhias da agroindústria", disse, ao Valor, o diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (Depla) do Mdic, Roberto Dantas. Saiba mais
Fonte: valor
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