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Indústria lidera investimento estrangeiro no País

Publicado em 23/07/2012

"A indústria voltou a ser o setor da economia que lidera a atração de recursos ao setor produtivo, o chamado Investimento Estrangeiro Direto (IED). Apesar de a crise global ter diminuído o v ..."

A indústria voltou a ser o setor da economia que lidera a atração de recursos ao setor produtivo, o chamado Investimento Estrangeiro Direto (IED). Apesar de a crise global ter diminuído o volume total de transferências ao Brasil em 2012, fábricas não sentiram a queda e, ao contrário, receberam mais dólares. De janeiro a maio, o segmento absorveu praticamente metade do dinheiro recebido pelo País. Fatia importante via empresas de menor porte.

Dados do Banco Central mostram que US$ 10,3 bilhões foram destinados ao setor industrial até maio, volume 44% maior que no mesmo período de 2011. Com o aumento, o segmento voltou a liderar o ranking dos maiores beneficiados pelo IED, posto perdido pela primeira vez no ano passado, quando serviços atraíram a maioria do dinheiro.

A inversão no ranking é explicada por dois movimentos. O primeiro é a ausência de grandes operações no segmento de serviços. Ao contrário do visto no ano passado, não aconteceram grandes operações como a compra da Vivo pela Telefónica e a entrada da Portugal Telecom no capital da Oi. Sem transações expressivas, o volume de IED para serviços caiu 52% de janeiro a maio. Em telecomunicações, a queda é dramática: 99,5% ante igual período de 2011.

O segundo fator que explica a reação da indústria é que alguns projetos foram tirados da gaveta. Mesmo com o desempenho estagnado do setor - que deve fechar o ano com crescimento zero - algumas empresas têm olhado para o futuro. "É possível notar uma mudança no perfil dos projetos da indústria, que passam a focar mais o mercado interno", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luís Afonso Lima.

"O investimento industrial demora a maturar e a intenção das empresas não é, necessariamente, abalada pelo desempenho do setor no curto prazo", diz Luciano Almeida, presidente da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade, a Investe SP, ligada ao governo estadual.

Fonte: O Estado de S. Paulo

 

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