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Indústria não consegue reagir mesmo com incentivos do governo, diz CNI

Publicado em 18/07/2012

"Depois de um ensaio de recuperação nos primeiros meses do ano, a confiança dos empresários da indústria caiu em julho para o  menor patamar desde o auge dos efeitos da crise internacional ..."

Depois de um ensaio de recuperação nos primeiros meses do ano, a confiança dos empresários da indústria caiu em julho para o  menor patamar desde o auge dos efeitos da crise internacional, em abril de 2009,  como reflexo do ritmo menor da produção industrial, avaliou a Confederação  Nacional da Indústria (CNI).

A confiança cedeu inclusive entre os segmentos beneficiados pelas várias  medidas de estímulo anunciadas pelo governo. "Mesmo com os incentivos, a  indústria não consegue reagir", disse o economista da CNI, Marcelo de Ávila. "Os  dados da produção industrial mostram que estamos no mesmo nível de dois anos  atrás", afirmou.

Nesta quarta-feira, a CNI informou que seu Índice de Confiança do Empresário  Industrial (Icei) caiu para 53,3 pontos em julho, recuo de 2,8 pontos na  comparação com junho.

Para Ávila, a principal alavanca do crescimento da economia brasileira - o  consumo interno - dá sinais de esgotamento, já que os dados mostram que a  demanda doméstica não tem tido a mesma força de reação de dois anos atrás.

Além disso, de acordo com o economista, a desvalorização do dólar, que torna  os produtos brasileiros mais atrativos no exterior e estimularia as exportações,  está sendo compensada pela baixa demanda externa, decorrente da prolongada crise  internacional.

O que forçou a queda do indicador em julho foi a percepção dos empresários  sobre o presente. Na avaliação das condições atuais, o índice ficou em 44  pontos, ante 46,9 pontos em junho. Leituras abaixo de 50 pontos indicam  pessimismo e, acima, otimismo. Todos os 35 setores pesquisados - três da  indústria de construção, quatro da indústria extrativa e 28 da indústria de  transformação - registraram índices abaixo de 50 pontos.

"Os indicadores das condições atuais, tanto em relação à própria empresa  quanto em relação à economia brasileira, estão caindo mês a mês e já estão na  faixa do pessimismo, abaixo dos 50 pontos", afirmou Marcelo.

Fonte: valor

 

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