Mão de obra: Prominp, PNQP e formação de mão de obra
Publicado em 21/01/2010
"Na trilha dos editoriais, o Jornal do Brasil convidou o Diretor executivo do PNQP, Joaquim Passos Maia, para fazer balanço
do sucesso do PROMINP e PNQP. Os números são respeitáveis, afinal, ..."
Na trilha dos editoriais, o Jornal do Brasil convidou o Diretor executivo do PNQP, Joaquim Passos Maia, para fazer balanço
do sucesso do PROMINP e PNQP. Os números são respeitáveis, afinal, 45 mil trabalhadores preparados para o setor de petróleo
e gás não é de se jogar fora. Os planos são mais ambiciosos: mais de 100 mil trabalhadores, e a notícia é: ainda vai faltar
gente...
Nota pessoal: O fato que tem que ser encarado é que a falta de mão de obra continuará enquanto não for feito
um trabalho que resgate os adolescentes e jovem para as ciências, matemática e engenharias! Nada contra o atual foco em formação
de bacharéis de direito e administração (eu mesmo um administrador), mas o crescimento necessário ao Brasil tem como pedra
fundamental o fortalecimento da indústria!
Veja a notícia a seguir.
Fonte:JB Online
Joaquim Passos Maia,
Jornal do Brasil RIO - * O setor de óleo e gás é o que mais cresce na economia brasileira. Livre da crise e com promessas
de investimentos públicos e privados que devem passar dos US$ 200 bilhões ? principalmente devido à descoberta da camada pré-sal
? já há alguns anos a área demanda mais profissionais especializados do que o mercado oferece, trazendo à tona a necessidade
urgente de formação de mão de obra. De acordo com consultores de recrutamento, a falta de talentos é percebida em todo o mundo,
e o aquecimento do mercado deve continuar até 2020. Para preencher essa lacuna, foi criado o Plano Nacional de Qualificação
Profissional (PNQP), em 2006. O plano faz parte do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural
(Prominp), criado pelo governo federal, em 2003, com o objetivo de tornar a indústria de bens e serviços mais competitiva
na implantação de projetos de petróleo e gás, no Brasil e no exterior. O PNQP realiza cursos gratuitos em 80 entidades de
ensino, distribuídas em 17 estados, e já beneficiou cerca de 45 mil pessoas. Estão contempladas 175 categorias profissionais,
do nível básico ao superior. O PNQP conta com a participação de: Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi); Organização
Nacional da Indústria do Petróleo (Onip); Associação Brasileira de Consultoras de Engenharia (ABCE); Associação Brasileira
da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB); Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq); Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE); Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal
(Abitam); Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e Instituto Brasileiro de Petróleo,
Gás e Biocombustíveis (IBP). A Abemi foi escolhida para representar essas entidades na gestão do PNQP. Entre nossas atribuições,
estão a verificação de turmas, acompanhamento de frequência, notas, pagamento de bolsa-auxílio, produção e envio de material
didático, vestuário e material escolar e a emissão de certificados, entre outros. Mas talvez a mais importante atribuição
da Abemi seja mediar a relação entre empresa e escola, adequando o conteúdo programático dos cursos às necessidades do mercado,
para permitir que os profissionais formados saiam dos bancos escolares prontos para trabalhar. Tal esforço mostra-se eficaz:
em pesquisa recente realizada junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged),
constatou-se que 81% dos profissionais treinados estão empregados. A meta da primeira fase do plano é capacitar 112 mil profissionais
até março de 2010 para os segmentos de construção e montagem, operação e manutenção, engenharia e construção civil. Com isso,
acreditamos que os profissionais e, consequentemente, as empresas que os empregam, poderão acompanhar as exigências e prioridades
nos parâmetros das transformações das forças do mercado, que atualmente está vendo simultaneamente a saída gradual do Estado
dos vários setores e a abertura do país às tendências globalizantes. *Diretor executivo do Plano Nacional de Qualificação
Profissional (PNQP)
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