"O uso da automação comercial para lidar com os procedimentos do Fisco merece destaque por demonstrar a criatividade em criar
soluções inovadoras que não só cumpram a lei, como também agiliz ..."
O uso da automação comercial para lidar com os procedimentos do Fisco merece destaque por demonstrar a criatividade em criar
soluções inovadoras que não só cumpram a lei, como também agilize a vida das nossas empresas. Ponto para a Bematech!
Divulgação Certamente,
durante 2010 os consumidores perceberão mudanças no cenário de suas lojas, como terminais de consulta com tela touch screen,
novas modalidades de pagamento e funcionários com melhores recursos no atendimento. Todavia, os projetos impostos pelo Fisco
e as melhorias necessárias às organizações devem concentrar boa parte dos investimentos em tecnologia no setor. "O que vemos
nos balcões e checkouts no Brasil é compatível com o que existe nos mercados mais desenvolvidos. Mas a retaguarda é deficitária
e deve-se investir muito para ajustar as empresas a cenários mais competitivos", avalia Márcio Black, diretor da Varejo Consultoria.
O consultor lembra que neste trimestre os fornecedores de automação têm de correr para cumprir o prazo de homologação, em
cada Secretaria de Fazenda estadual, da nova modalidade de PAF (Programa Aplicativo Fiscal). "Algumas empresas não suportarão
esse desgaste e os clientes podem preferir trocar de parceiros neste momento. é possível que haja uma maior concentração em
menos fornecedores", especula. "Quem não se preparou para o PAF até agora está em uma situação bem complicada", constata Nércio
Fernandes, diretor de desenvolvimento do Grupo Linx. Ele adianta que, neste trimestre, a empresa participa dos pilotos com
o Cupom Fiscal Eletrônico. O documento funciona semelhante à NFe ? o pagador recebe um número de referência ao "original",
disponível no site da Receita. Assim como o Danfe (documento auxiliar à NFe), o comprovante pode ser copiado ou impresso em
qualquer mídia, uma vez que o documento com validade legal é um arquivo eletrônico. Portanto, da mesma forma que a NFe dispensa
as impressoras de formulários de NF, o Cupom Fiscal Eletrônico vai prescindir de uma impressora fiscal. Segundo Fernandes,
a disseminação de telas sensíveis ao toque "vai abrir espaço para uma série de aplicações interativas nas lojas". Aproveitando
sua forte presença no segmento de vestuário, a própria Linx vai lançar um equipamento, ainda mantido em sigilo no laboratório,
que inclui um grande monitor touch screen e um aplicativo lúdico de apoio à compra. A Bematech é outro fornecedor que partiu
para a combinação de monitor touch screen, processamento e aplicativos em um mesmo equipamento, dedicado a um segmento específico.
Annibal Abreu, gerente de produtos, menciona que as recentes versões do KDS (Kitchen Display System) agregam novas facilidades
no gerenciamento. "Se parte das pessoas na mesa querem carne bem passada, ou pedem opções com diferentes tempos de preparo,
a aplicação diz a hora de começar cada procedimento, para que os pratos cheguem ao mesmo tempo", exemplifica. O gerente da
Bematech informa que a empresa atualmente conduz um projeto-piloto, junto à Secretaria da Fazenda de São Paulo, com o "primeiro
ECF conectado da indústria". "O equipamento tem módulo de comunicação GPRS, que envia os dados em tempo real para o Fisco,
que pode fazer o controle a distância", descreve. Em meio às pressões regulatórias e a necessidade de responder a novos atrativos
dos concorrentes, vários segmentos do setor de comércio precisam melhorar suas próprias organizações, para ganhar eficiência.
Entre as mudanças, deve se generalizar a digitalização de documentos, que tem permitido a várias redes de lojas cortar custos,
agilizar o atendimento, acrescentar segurança e organizar as informações e documentos de clientes, principalmente para CDC
(Crédito Direto ao Consumidor). "Muitos estabelecimentos adquiriram multifuncionais (impressora, copiadora e scanner) para
fazer cópias dos documentos. Mas esses usuários perceberam que já contavam com um dispositivo de 'transição de documento'
(de papel para meio eletrônico) e viram a oportunidade de trabalhar com processos mais seguros, produtivos e econômicos",
observa Paulo Moreira, diretor de marketing da Simpress. Embora os apelos de se eliminar malotes; centralizar a análise de
crédito e prevenção a fraudes; e acelerar o fechamento das vendas sejam fortes, Moreira pondera que os projetos de GED (gestão
eletrônica de documentos) normalmente começam nos escritórios e depois se expandem à frente de loja. "Geralmente é o caminho
para se começar a estruturar as bases de dados e refinar os procedimentos", conta.
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