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Entendendo as vantagens da Geração Distribuída de Energia

Publicado em 22/09/2016

FONTE: http://www.solarvoltenergia.com.br/

Quando falamos em geração convencional de energia, normalmente nos referimos à chamada geração centralizada, em que a atuação de grandes centrais — como hidrelétricas e termelétricas — é necessária, além de uma rede de linhas para transmitir e distribuir a energia, fazendo com que se alcance o consumidor final.

A geração distribuída, por sua vez, diz respeito à geração elétrica realizada por consumidores independentes, em várias centrais distribuídas geograficamente, como é o caso das microcentrais fotovoltaicas.

Nesse cenário, o que nem todo mundo sabe é que essa geração alternativa de energia conta com inúmeras vantagens sobre a tradicional, sendo benéfica tanto para o usuário como para o meio ambiente. Quer saber mais sobre a geração energética distribuída e os motivos que a tornam mais sustentável e eficiente? Então confira:

Geração distribuída de energia: investigando o conceito

De forma mais elaborada, a geração distribuída — ou GD — é a produção descentralizada de energia no próprio local ou nas proximidades de onde tal energia é utilizada. Para esse tipo de produção, normalmente os consumidores independentes utilizam fontes renováveis de energia, tais como a energia solar, a eólica, a biomassa e a hidráulica.
Na GD, a geração de energia é dividida em minigeração — de potência instalada que vai de 101kW a 1MW — e microgeração — potência igual ou menor a 100 kW — distribuídas em um sistema que abrange geradores de emergência, painéis fotovoltaicos, geradores que operam em horário de ponta e pequenas centrais hidrelétricas (PCH).

Descentralização da geração: entendendo os benefícios

Na geração distribuída, a redução da necessidade de linhas de transmissão de energia e o caráter descentralizado do sistema fazem com que os custos e impactos ambientais próprios da geração convencional sejam evitados. Confira aqui algumas das vantagens:

Redução de perdas elétricas

Na geração distribuída, os ganhos são compartilhados pelas distribuidoras de energia e consumidores. Com a redução da sobrecarga das linhas de transmissão, reduzem-se as perdas pelo chamado efeito joule, que afeta a geração convencional. Isso sem contar que o custo de materiais, construção e trabalho envolvido no desenvolvimento da rede de transmissão também é eliminado.

Confiabilidade dos microgrids

Em se tratando de confiabilidade na geração energética, os chamados microgrids são um conceito que vale a pena ser explorado como possibilidade vantajosa da geração distribuída. Microgrids são sistemas de distribuição de energia que contam com fontes próprias de geração, cargas controláveis e dispositivos de armazenamento. Assim como podem ser operados em conexão com a rede principal de energia, também podem funcionar isoladamente, atendendo às necessidades de determinada localidade.
É importante ressaltar que essas redes isoladas possibilitam o aumento da confiabilidade da qualidade e do fornecimento da energia gerada, inclusive com o potencial de incluir fontes renováveis na matriz energética e minimizar as perdas elétricas do sistema. Operando de forma independente de grandes fontes centralizadas, os microgrids são um passo importante para aumentar a estabilidade energética em casos de intempéries e riscos de blackout, constituindo-se em uma tecnologia mais avançada que os painéis solares isolados e os sistemas de backup de emergência.

Diminuição de investimentos

Uma vez que a geração de energia é descentralizada, o sistema distribuído também reduz os investimentos em redes de transmissão, incluindo-se aí os gastos para a interligação regional e a distribuição da energia centralizada.

Agilidade ao atender a demanda

A geração distribuída demanda menos complexidade tanto na liberação como no licenciamento para a implantação de projetos, além de precisar de prazos menores para sua devida instalação.

Minimização de impactos ambientais

A GD reduz impactos ambientais advindos da construção de reservatórios e de longas linhas de transmissão para transporte de energia. Isso sem falar nas hidrelétricas! Grandes hidrelétricas — como as de Itaipu e Furnas, por exemplo — são conhecidas por seus graves impactos, como o alagamento de extensas regiões ou até mesmo cidades inteiras, afetando fauna, flora e microclima regionais. Outra vantagem da produção descentralizada de energia é o aproveitamento dos recursos renováveis locais, já que os produtores operam com fontes de impacto ambiental bastante reduzido, como no caso da energia eólica e solar, promovendo uma geração ecologicamente correta e benéfica do ponto de vista econômico.
Tendência mundial, a geração distribuída de energia aponta para um sistema energético de mais eficiência, mais sustentabilidade e menos custos, beneficiando igualmente distribuidoras e consumidores.

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