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Ambientalista defende investimento em tecnologia de energias limpas

Publicado em 21/09/2016

Márcio Santilli, do Instituto Socioambiental (ISA), pede ?esforço nacional? na busca por opções para limpar e diversificar a matriz energética brasileira

FONTE: Planalto - Presidência da República

Para Márcio Santilli, "é acertada a decisão de partir, desde já, em busca de outras
            alternativas de geração para poder atender a demanda de energia no País"

Avaliar o custo-benefício de grandes hidrelétricas e buscar outras formas de geração de energia limpa são decisões acertadas do governo federal, avaliasócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA), Márcio Santilli. Para o ambientalista, os investimentos em conhecimento e tecnologia são capazes de superar qualquer dificuldade técnica na busca por energias renováveis.

Nesta terça-feira (20), o Brasil deposita a versão já ratificada do Acordo de Paris, durante Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O tratado propõe reduzir a emissão de gases do efeito estufa na camada de ozônio.

“Acho que é muito acertada a decisão de partir, desde já, em busca de outras alternativas de geração para poder atender à demanda de energia no País. E acho que, diante do que vive hoje o clima do planeta, a opção tem de ser por energias limpas. Portanto, de base solar, eólica, de biomassa ou mesmo de aproveitamento da energia hídrica por meio de técnicas que não exijam o barramento dos grandes rios”, diz Márcio Santilli.

Em entrevista ao Portal do Planalto, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, explicou que o governo está aberto a avaliar o impacto de grandes empreendimentos que afetam o ecossistema. Em agosto, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou licença ambiental para a Usina de Tapajós por problema de documentação.

Segundo Santilli, a pesquisa tecnológica é capaz de criar formas alternativas a grandes projetos, como Tapajós.

“Nós deveríamos pensar em uma estratégia de País que estimule milhares de pequenas gerações através da geração distribuída, por empresas, por propriedades rurais, por comunidades, por residências, escolas, locais de serviços, de tal maneira que a gente possa gerar uma quantidade expressiva de energia limpa, principalmente solar, através dessa geração distribuída, de modo a substituir esses grandes empreendimentos no futuro”, disse.

“Ademais de pensar simplesmente na geração por essa ou daquela via, a gente tem de pensar no pacote completo: como as tecnologias dos meios de transmissão, a viabilidade das pessoas poderem investir, em linhas de crédito que facilitem isso. Na verdade, é uma política global que permita que esse tipo de redação possa vir, com o passar do tempo, a alcançar uma escala importante dentro da matriz energética brasileira”, concluiu.

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