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Energias renováveis continuam na pauta de desenvolvimento do oeste do Paraná

Publicado em 08/07/2016

FONTE: www.maxpressnet.com.br

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Câmara Técnica de Energias realizousegunda reunião no último dia 28; evento reuniu representantes de mais de dez municípios da região

O II Encontro da Câmara Técnica de Energias (CTE), do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) neste ano, aconteceu no último dia 28 no escritório do Sebrae/PR em Cascavel e reuniu cerca de 50 pessoas ligadas a instituições de fomento ao desenvolvimento regional. Na pauta do evento, além dos encaminhamentos de ações planejadas pelo grupo, duas apresentações tiveram destaque: o programa +ClicRural Copel e o projeto de planejamento energético regional.

Segundo a consultora do Sebrae/PR, Danieli Doneda, ambos podem contribuir para a CTE e, em consequência, ao desenvolvimento da região. “O Plano Energético Regional tem o objetivo de pensar e planejar o cenário energético regional no longo prazo, já a CTE tem desenvolvido ações de necessidade imediata. Entretanto, é importante pensar no crescimento de nossa região que é maior que a maioria das regiões brasileiras e isso significa maior necessidade de acesso a energia com qualidade e o plano prevê analisar esse fornecimento”, assegurou.

Em relação ao programa apresentado pela Copel, a consultora comentou que agrega a esse planejamento regional. “O convite à Copel para apresentação do +ClicRural tem tudo a ver com o plano. Com ele, vemos que a companhia já pensa em longo prazo e está executando a melhoria da qualidade da energia no meio rural, este que é um segmento indutor da economia na região oeste do Paraná. São programas como este que o plano precisa contemplar”, acrescentou Danieli Doneda.

O +ClicRural foi apresentado aos integrantes da CTE pelo engenheiro e consultor da Copel, Luiz Eduardo D’Ávila. “O ClicRural surgiu como projeto de expansão da rede de energia elétrica em 1984. Em 2015, ele se remodelou para haver a modernização das ligações de energia no meio rural por meio da tecnologia de redes inteligentes que permite, além de melhorar a infraestrutura, aumenta a qualidade de distribuição a garantem mais estabilidade no sistema”, explicou o representante da Copel.

Outro importante ganho com a modernização do sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica vem ao encontro do uso de energias renováveis. “As novas chaves automatizadas preparam a rede para a micro e minigeração de energia, aquela que vem das próprias unidades consumidoras quando contam que fonte de energia alternativa, como eólica, biogás ou solar”, indicou Luiz Eduardo D’Ávila complementando que a decisão pelos locais de instalação das chaves ainda será definida.

Para o coordenador da CTE, Felipe Souza Marques, a participação da Copel no encontro e a possibilidade ter a companhia como aliada ao grupo foi muito importante. “É uma excelente concessionária de energia elétrica, destaque no país, e esses investimentos na melhoria das redes também é um sinal positivo. Demonstra a preocupação não só com a qualidade dos serviços, mas com a segurança. Enxergamos essas mudanças com bons olhos e deve incentivar a geração de energia renovável”, sinalizou.

Redução ICMS

Ainda com o objetivo de fomentar a geração de energias renováveis, enfatizou Marques, representantes da CTE deverão participar de audiência pública do Governo do Estado no próximo dia 11 para discutir a possibilidade de isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das operações de Geração de Energia Distribuída (GD).

“Em 15 Estados e no Distrito Federal já existe essa isenção do ICMS. Acredito que temos grandes chances de que isso aconteça no Paraná. Nossa presença na audiência pública é para provocar a discussão e mostrar que, mesmo deixando de arrecadar este tributo, o Governo do Estado ganhará no aumento de arrecadação da cadeia produtiva ligada a essa GD. Queremos mostrar esta ‘conta’ de maneira diferente”, destacou o coordenador da CTE.

Além de Felipe Souza Marques, participarão da audiência pública o presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Mario Costenaro; o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia; e o presidente da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás), Cícero Bley Jr.

Estudo

O escopo do projeto para a formulação do Plano Energético Regional também foi tema do II Encontro da Câmara Técnica de Energias (CTE) do Programa Oeste em Desenvolvimento. Apresentado pelo representante da Itaipu Binacional, Maycon Vendrame, tem como objetivo melhorar a oferta, demanda, produção, transmissão, qualidade e custo da energia elétrica no período entre 2017 a 2026.

“O plano surgiu como uma demanda de estudo do POD para levantar o potencial energético regional como também a demanda projetada para os próximos 10 anos. O Plano dependerá do apoio e contribuições dos integrantes da CTE. De estudo a plano, o projeto foi redesenhado para ‘pensar’ a longo prazo, um documento para que possamos conversar com todos os atores sobre o ponto de vista energético”, ponderou Vendrame.

Para auxiliar no desenvolvimento do plano, uma pesquisa foi enviada para cerca de 200 integrantes da CTE a fim de identificar gargalos do setor e análises de pontos que devem ser ponderados no planejamento. “Depois de pronto, com a ajuda de especialistas a ideia é colocar o plano para ser construídos a partir das ações planejadas, tendo como foco a redução de custos, aumento da competitividade e oportunidades de diversificação da matriz de energia renovável”, analisou.

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