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Eólica/Linhas de transmissão do Piauí terão sinalizadores anticolisão de aves

Publicado em 20/05/2016

FONTE: Canal Bioenergia

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Como forma de garantir mais segurança nos empreendimentos eólicos instalados no Piauí, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente eRecursos Hídricos (Semar), solicitou que, durante o processo de licenciamento, sejam adotadas medidas para evitar a colisão de aves com as torres e com as linhas de transmissão. Um estudo foi solicitado junto à Queiroz Galvão para a linha de transmissão de 230 KV dos parques eólicos que estão sendo implantados nos municípios de Caldeirão Grande, Marcolândia, Simões e Curral Novo do Piauí. Possivelmente é o maior programa de instalação de sinalizadores anticolisão de aves em linhas de transmissão do Brasil.

“Apesar de não estar previsto na legislação, a Semar entendeu que era pertinente solicitar que a empresa fizesse um estudo de colisão de avefaunas para evitar acidentes nos parques eólicos. Uma empresa de consultoria foi contratada e foram estudados mecanismos que pudessem ser utilizados como sinalizadores para evitar que as aves mantivessem rotas de colisão com as linhas de transmissão e com as torres. Isso foi feito e já, a partir de hoje, estará sendo colocado em prática. Este é um trabalho inédito, não tem em nenhum outro lugar no Brasil”, afirmou o superintendente de Meio Ambiente da Semar, Carlos Antônio Moura Fé.

Ainda de acordo com o superintende, o estudo realizado pela Engepax, empresa de consultoria contratada pela Queiroz Galvão para determinar que tipos de sinalizadores se mostrariam mais eficazes para evitar a colisão das aves com as linhas de transmissão, servirá de modelo para que, no futuro, isso se torne uma norma em processos de licenciamento de todos os empreendimentos desta natureza.

José Henrique Campos, diretor executivo da Engepax, explica o que foi feito. “Verificamos quanto à necessidade de instalação de sinalizadores anticolisão de aves nos cabos para-raios da Linha de Transmissão (LT), em Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos cursos de água existentes, borda da chapada, em Áreas de Reserva Legal ou em áreas consideradas sítios de alimentação e dormitórios, visando possibilitar visibilidade pelas espécies da avifauna, com vistas à possibilidade de desvio e redução de colisões. Do total de 88 km de linha de transmissão, identificamos oito trechos vulneráveis em 15 km de áreas de migração de pássaros e em bordas de chapada onde há sobrevoo de aves de grande porte. Determinamos o tipo mais adequado de sinalizador e repassamos o estudo para a Queiroz Galvão e para a Semar, a fim de que as medidas fossem adotadas”, comenta o diretor.

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