A bandeira para o mês de fevereiro será vermelha com custo de 3,00 a cada 100 kWh (quilowatt-hora)
consumidos – ou seja, o menor patamar da bandeira vermelha. De acordo com a atualização das regras do
sistema de bandeiras aprovada na última reunião da diretoria da ANEEL (26), a bandeira vermelha assume dois
patamares: R$ 3,00 e R$ 4,50, aplicados a cada 100 kWh.
O valor da bandeira amarela também
foi atualizado passando de R$2,50 para R$1,50.
O incremento de mais 6.428 MW ao parque gerador
com o início da operação de novas usinas, e o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas
do Sul e Sudeste possibilitaram o desligamento das térmicas de maior custo e a reavaliação da Agência
sobre os valores de aplicação da bandeira.
Mesmo com a melhoria no cenário
de geração de energia elétrica, o sinal para o consumo ainda é vermelho, e os consumidores devem
fazer uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios.
Ouça aqui o áudio com explicações sobre
as mudanças nas bandeiras tarifárias.
A cada mês, as condições
de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define
a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação,
define-se as térmicas que deverão ser acionadas.
Se o custo variável da
térmica mais cara for menor que R$ 211,28/MWh (reais por megawatt-hora), então a bandeira é verde sem
custo extra para o consumidor. Se estiver entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh, a bandeira é amarela com acréscimo
de R$1,50 a cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos.
Na bandeira vermelha existem dois patamares:
▪ Patamar 1: custo de R$ 3,00 a cada 100 KWh consumidos para geração
térmica de R$ 422,56 até R$ 610/MWh
▪ Patamar 2: custo de R$ 4,50 a
cada 100 KWh consumidos para geração térmica maior ou igual a R$ 610/MWh
Segue calendário de divulgação das bandeiras para cada mês em 2016:
(FA/JS)
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