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A força do setor florestal para energia com biomassa

Publicado em 28/01/2016

A biomassa florestal no Brasil é responsável por geração de riqueza e milhares de empregos

Indústrias de móveis, serrarias, beneficiamento de madeira geram milhares de toneladas de resíduos diariamente em todo o país.

A biomassa de origem florestal, é uma forma de energia limpa, renovável, equilibrada com o meio ambiente rural e urbano, geradora de empregos e criadora de tecnologia própria. 
Além disso, permite a sua utilização como fonte alternativa de energia, seja pela queima de cavacos, ou com produtos de valor agregado com os briquetes e pellets.

O uso da biomassa florestal para a geração de energia apresenta algumas vantagens como baixo custo de aquisição, não emite dióxido de enxofre, as cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes dos combustíveis fósseis, menor corrosão dos equipamentos, menor risco ambiental e é um recurso renovável. 

Empresas e indústrias tem usado a biomassa florestal como principal fonte para geração de energia. Um bom exemplo são indústrias de papel e celulose que utilizam os cavacos de madeira para gerar energia, sendo muitas destas empresas, alto sustentável quanto ao consumo de energia. BUNGE, CARGIL, HEINEKEN, MASISA, entre muitas outras, também tem utilizado esta fonte renovável.
O potencial de crescimento do setor no Brasil é muito grande. 

A indústria de máquinas e equipamentos também tem crescido com o aumento da demanda. 

Um dos principais equipamentos para produção de cavacos de madeira, são os picadores e trituradores. Um sinal do crescimento do setor no Brasil foi o aparecimento de gigantes do mercado internacional, que fabricam estes equipamentos, e que estão apostando alto no mercado brasileiro, atuando diretamente no país.

As florestas energéticas também viraram opção de investimento para muitos empresários.

Dados do Anuário Estatístico da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), de 2013, mostram que a área plantada de eucaliptos e pinos no País atingiu 6,66 milhões de hectares, sendo 76,6% correspondentes ao plantio de eucaliptos. Ao todo, são estimados 7,2 milhões de hectares de florestas plantadas para fins comerciais. No entanto, o setor de bioeletricidade permanece baseado quase que totalmente na indústria sucroenergética, com uma participação ainda tímida de outras fontes. Especialistas avaliam que o potencial da biomassa para geração de energia ainda é pouco explorado, em tempos de crescente demanda por fontes alternativas de energia, um dos maiores desafios deste século. Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN 2014/Relatório Síntese), a biomassa representa atualmente 7,6% da matriz energética brasileira, ocupando a terceira posição, atrás da predominante fonte hidráulica, com 70,6%, e do gás natural, que participa com 11,3%.

As florestas energéticas reúnem vantagens comparativas naturais e significativas para o Brasil que tem condições de produzir, dependendo de condições tecnológicas e regiões do país, entre 250000 e 300000 quilocalorias de energia química potencial de florestas por hectare/dia, que é uma produção extraordinária. Isto se deve, basicamente, as condições edafo-climáticas e a tecnologia oriunda da prática da engenharia florestal brasileira.

A definição de políticas para ampliar a base de florestas energéticas no Brasil pode contribuir com três aspectos importantes que estão permeando o contexto presente; e que requerem soluções e harmonizações convergentes. As soluções dos problemas ambientais, a necessidade de obtenção de energias renováveis e a resolução das demandas sociais.

A tecnologia e a inovação na implantação de florestas comerciais têm colocado o Brasil em destaque no mundo pela alta produtividade e custos competitivos que são vantagens comparativas decisivas para o negócio florestal. Todavia, há aspectos que precisam ser sanados ou melhorados como a concentração de plantios em poucas espécies o que gera necessidade da busca para introdução de outras espécies competitivas do ponto de vista florestal; a formulação de uma política florestal para melhorar a estabilidade e o desenvolvimento do setor visando atender o mercado interno e externo, as peculiaridades regionais de um país muito grande e a conciliação dos problemas ambientais e sociais brasileiros.



Fonte: Biomassa BR

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