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Prédio sustentável amplia eficiência na Universidade do São Francisco

Publicado em 26/01/2016

Sede do Núcleo de Ecologia possui tecnologia para armazenar águas das chuvas e é dotado de painéis solares fotovoltaicos para transformar em eletricidade a energia do Sol da região

FONTE: Portal Brasil

Um prédio com tecnologia própria para armazenar águas das chuvas, posicionado de forma a potencializar a ventilação natural e dotado de painéis solares fotovoltaicos para transformar em eletricidade a energia do sol da região. Assim é a nova sede do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina (PE). A construção, além de sustentável, tem ajudado a aumentar a eficiência da instituição.

São mais de 100 pesquisadores, professores, biólogos, analistas ambientais que frequentam o local. "Conseguimos dinamizar mais nossos processos, pois toda a equipe está no mesmo espaço. Até as equipes de campo possuem local apropriado para atualizar os dados coletados. E, como a construção priorizou o bem-estar e a eficiência energética, as equipes ficam mais bem acomodadas no ambiente de trabalho, o que repercute na eficiência e dedicação aos prazos e metas estabelecidas", explicou o coordenador Nema, Renato Garcia. 

Em funcionamento desde abril de 2015, o prédio foi construído com recursos do Projeto de Integração do Rio São Francisco, gerenciado pelo Ministério da Integração Nacional (MI). O investimento foi de R$ 1,5 milhão. As obras foram realizadas de janeiro de 2014 a fevereiro de 2015. Antes, o núcleo funcionava em área cedida do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna), na Univasf. 

Arquitetura

A nova sede possui traçado arquitetônico semelhante a um boqueirão, acidente topográfico comum no sertão nordestino. A construção reserva uma área úmida, com sombras e estrutura apropriada para abrigar espécies de plantas que se desenvolvem melhor com menos incidência de sol. "Isso permite a redução do gasto de eletricidade com aparelhos de ar condicionado", explica o coordenador do Nema, Renato Garcia.

Para essas áreas sombreadas, o projeto paisagístico prevê nativas adequadas a tais ambientes, como bromélias e orquídeas. Os jardins dos espaços internos abrigarão espécies da flora mais comum da caatinga, mais adaptadas à incidência do Sol, como os cactos.

A supervisora administrativa Illeanna Medeiros acredita que o Nema ganhou uma representação oficial desde que se transferiu para o seu próprio prédio. "Ganhamos em identidade", afirmou. Ela considera a disposição arquitetônica das salas e laboratórios muito bem pensada para uma região quente como o semiárido pernambucano. "O interior das salas e a área de convívio tem uma temperatura agradável", aprovou Illeanna.

Essas caraterísticas também foram elogiadas pelo analista ambiental Vinícius Messas Cotarelli. "Trabalhamos no sertão, as temperaturas são altas, mas, como a posição do prédio captura o vento, todo o ambiente fica mais fresco". Vinícius também argumentou que o tamanho das instalações facilita a comunicação entre os profissionais do Nema.

O Nema

O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) é a instituição responsável pelos projetos ambientais relacionados à preservação e à recuperação da flora nas áreas impactadas pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Fonte: Ministério da Integração Nacional

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