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Governo desliga 21 térmicas de maior custo

Publicado em 11/08/2015

Custo mensal de operação deve reduzir em R$ 5,5 bilhões. Custo das térmicas é um dos fatores para a atual bandeira vermelha.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu no dia 05/08 desligar 21 usinas térmicas de maior custo. Com a medida, a partir da zero hora de sábado, o governo estima o custo mensal de operação deve ser reduzido em R$ 5,5 bilhões.

O desligamento significará uma redução de geração da ordem de 2.000 MW médios de energia dos atuais cerca de 12.000 MW médios gerados por usinas termelétricas (movidas a combustíveis como óleo e gás, e que são mais caras).

Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, um dos principais fatores que levaram à decisão “unânime no comitê” foi a melhora no quadro hidrológico do país.

O direto-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, por sua vez, disse que também colaborou para a decisão a redução da carga no sistema, em meio à queda no consumo de energia pela atividade econômica mais fraca.

Até então, as usinas térmicas estavam sendo usadas em nível recorde para compensar o volume baixo dos reservatórios das hidrelétricas, o que vinha contribuindo para o aumento das tarifas de conta de luz e para a manutenção da chamada bandeira vermelha, que significa um acréscimo no valor da energia.

Impacto no regime de bandeiras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira vermelha vai continuar em agosto.

Segundo o governo, ainda não é possível falar em mudança de bandeira tarifária. Mas o desligamento das térmicas será levado em consideração nos estudos da Aneel para a definição da bandeira para os próximos meses.

"Com a decisão (de desligar parte das térmicas), a Aneel fará os estudos para apontar, a partir de então, qual será a conduta em relação às bandeiras tarifárias", disse Braga.

As chamadas bandeiras tarifárias repassam para os consumidores a alta no custo da geração. Atualmente, estão em vigor as bandeiras vermelhas, que acrescentam R$ 5,50  para cada 100 quilowatt-hora consumido. Se, eventualmente, a Aneel decidir que o desligamento das térmicas pode fazer mudar as bandeiras para a cor amarela, por exemplo, o custo adicional na tarifa cairia para R$ 2,50 para cada 100 quilowatt-hora.

Nível dos reservatórios

O comitê decidiu desligar as usinas térmicas com custo variável único (CVU) acima de R$ 600/MWh.

O desligamento de parte das térmicas foi proposto pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à expectativa de se atingir níveis de armazenamento da ordem de 30% nos reservatórios das das Regiões Sudeste/ Centro Oeste, ao final de novembro de 2015.

Serão desligadas as Usinas Térmicas Igarapé, Termonorte 2, Bahia I, Sepé Tiaraju, Palmeiras do Goiás, Enguias, Araucária, Muricy, Arembepe, Nutepa, Daia, Petrolina, Goiânia 2, Camaçari, Carioba, Brasília,  Potiguar, Potiguar III, Pau Ferro, Termomanaus e Xavantes.

Segundo Braga, permanecerão sendo gerados por termelétricad cerca de 10 mil MW médios. "Mas, no momento mais crítico, chegamos a ter 15 mil MW médios funcionando", afirmou o ministro.

O CMSE manteve em 1,2% o risco de qualquer déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste este ano, mesmo índice do mês passado.

Informação de: G1

 

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