Petrobras ganha principal prêmio internacional do setor de petróleo
Publicado em 11/05/2015
A mais importante premiação internacional destinada ao setor petroleiro foi concedida à Petrobras.
O prêmio OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions foi entregue à
diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, no dia 03/05, no Texas (Estados
Unidos), durante a Offshore Technology Conference (OTC), maior evento do mundo dedicado à área de exploração
e produção de petróleo no mar.
“A exploração e produção do pré-sal têm sido uma missão desafiadora,
que estamos desempenhando em estreita colaboração com nossos parceiros, com os fornecedores e com a comunidade
técnica e científica”, disse Solange Guedes, em seu discurso de agradecimento.
Ela destacou que, oito anos depois do anúncio de sua descoberta, o pré-sal já responde por mais
de 20% da produção de petróleo da Petrobras no Brasil, registrando produção média
de 672 mil barris de petróleo por dia em março. O recorde de produção diária (737 mil barris)
foi obtido em 26 de fevereiro deste ano.
As tecnologias que permitiram à estatal ganhar o prêmio tiveram início há algum tempo, com
a tecnologia de sísmica 3D de alta densidade, que permitiu criar um mapa de geologia dos reservatórios do pré-sal,
que cobre uma área de 21,7 mil quilômetros quadrados. A empresa fez a maior campanha de perfuração
e completação de poços em águas ultraprofundas, conseguindo reduzir em 50% o tempo de perfuração,
em seis anos.
A diretora destacou que, para enfrentar os desafios representados pelo pré-sal, localizado a 300 quilômetros
da costa, com profundidade total de até 7 mil metros e espessa camada de sal, foram desenvolvidas novas tecnologias
que serão usadas por toda a indústria petrolífera global. “Percebemos que seriam necessárias
soluções inovadoras para extrair petróleo desses campos de maneira segura, rentável e ambientalmente
sustentável”, disse.
Entre as contribuições tecnológicas pioneiras estão, por exemplo, o primeiro uso do método
alternado de injeção de água e gás em águas ultraprofundas, a 2,2 mil metros, e a primeira
separação de gás carbônico associado ao gás natural em águas ultraprofundas, a 2,140
mil metros, com injeção de gás carbônico em reservatórios de produção.
Solange Guedes informou que todo o dióxido de carbono produzido no pré-sal está sendo reinjetado,
o que permite à Petrobras evitar a emissão de 1 milhão de toneladas de gás garbônico. Ela
acrescentou que a iniciativa aumenta o volume de petróleo extraído dos campos.
Informação de: Tn Sustentável
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