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Governo prevê construção de 12 novas usinas nucleares no Brasil até 2050

Publicado em 15/04/2015

O governo parece ter acordado para uma fonte energética que há muito tempo vem recebendo menos atenção do que deveria. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, defendeu a construção de novas usinas nucleares no Brasil, ressaltando que elas garantem segurança ao sistema e têm um grande custo benefício, por serem mais baratas. A previsão do governo, segundo Braga, é que sejam construídas 12 novas usinas até 2050, sendo quatro até 2030 e oito nos 20 anos seguintes.

A necessidade de acelerar o programa nuclear nacional já vinha sendo defendida há bastante tempo pelos agentes do setor energético, principalmente pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), mas o governo e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que planeja a matriz, não deram sinais dos planos que tinham para a geração nuclear nos últimos anos.

A declaração do ministro Eduardo Braga muda o tom adotado pela pasta nos últimos tempos e traz uma notícia que já começa a ser comemorada pelo setor elétrico.

“O Brasil tem urânio e detém a tecnologia de processamento. Não podemos abrir mão da energia nuclear”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Braga afirmou ainda que será criado um novo modelo para construção das usinas, destacando que 21 locais no País já foram estudados como possibilidades para a instalação das plantas, além de informar que as análises estão sendo aprofundadas.

Em eventos do setor de energia, a Eletronuclear já citou algumas vezes duas opções mais prováveis para a construção das usinas. Uma das localizações, com o intuito de atender ao mercado do Nordeste, seria o município de Itacuruba, à beira do Rio São Francisco, perto de Belém de São Francisco, em Pernambuco. A outra cidade mais provável seria no município de Ponto Chique, a 100 km de Montes Claros, em Minas Gerais, também na beira do Rio São Francisco.

O presidente da Abdan, Antonio Müller, viu a notícia como positiva para a indústria e elogiou a postura do ministro. Müller afirmou que o total de quatro usinas até 2030 ainda é um número conservador tendo em vista a demanda energética brasileira, mas ressaltou que o importante é iniciar o programa de implantação de novas usinas imediatamente.

“A declaração do ministro é muito positiva e mostra que ele está pensando como brasileiro. O Brasil não pode abrir mão de geração de energia elétrica de base, confiável, segura e econômica, que além disso tudo utiliza combustível nacional”, afirmou Müller.

A Abdan defende também que haja alterações no modelo de construção de usinas nucleares no País, com a aprovação no Congresso de um PEC que permitirá a participação privada majoritária em novos projetos de usinas, como forma de incentivar os investimentos no setor. O assunto deve ser debatido mais amplamente durante o VI Seminário Internacional de Energia Nuclear (VI SIEN), previsto para ocorrer entre 15 a 19 de junho, no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ).

Informação de: Petro Notícias

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