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Pesquisadores descobrem leveduras que produzem etanol com mais eficiência

Publicado em 26/11/2014

No Brasil, apenas dois tipos de leveduras são responsáveis por 70% da produção de etanol. Em meio à crise do setor sucroenergético, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (SP) divulgaram a descoberta de cinco novas linhagens que podem aumentar a produção e reduzir os custos.

As variedades aceleram em 25% o processo de fermentação das usinas, reduzindo de oito para seis horas o tempo de produção.

As taxas metabólicas indicam que 1 grama de sacarose gera cerca de 0,51 gramas de etanol. Hoje, nas usinas, esse processo tem um rendimento em torno de 90%. O que esperamos é que com essas leveduras, isso seja avaliado com melhor propriedade e haja um incremento nesse percentual de rendimento da produção – explica o professor da Universidade Federal de São Carlos Iran Malavazi.

As usinas brasileiras usam, ao todo, quatro leveduras, sendo duas mais importantes para a produção. As novas variedades suportam maiores concentrações de açúcar e etanol e são resistentes a temperaturas mais elevadas, o que ajuda a eliminar bactérias que prejudicam o processo produtivo.

Elas têm a característica de crescer a 42°C, diferente da linhagem tradicional, que cresce a 30°C, e algumas também resistem a 15% de etanol final na dorna. Nós esperamos que, com isso, o processo seja mais eficiente. Uma característica importante é que essas linhagens, em comparação com as linhagens industriais, aparentam ser mais eficientes no processo de produção, mesmo em condições de 30°C – enfatiza o professor Universidade Federal de São Carlos Anderson Ferreira da Cunha.

As leveduras utilizadas na produção de etanol são as mesmas empregadas na fabricação de pão, cerveja e vinho. Através do processo fermentativo, elas utilizam o açúcar para obtenção de energia e geram um subproduto, que no processo industrial é o etanol.

Para produção, algumas características são importantes, como por exemplo, a capacidade desse micro-organismos permanecerem dentro da dorna de fermentação durante o processo e de suportarem eventuais alterações de temperatura no processo, que acontecem, pois é um processo exotérmico, libera energia – pontua Malavazi.

Ao longo de cinco anos de pesquisa, foram mapeadas mais de 400 tipos de leveduras. Na próxima entressafra, os pesquisadores devem realizar testes em maiores escalas.

Todos esses testes que nós temos são em escala de laboratório. Faremos um teste piloto ainda em laboratório, aumentando um pouco a escala, e a tendência é que no ano que vem façamos testes em usinas. A partir de 2016, se tudo der certo, esse processo pode estar empregado nas usinas que se interessarem – conclui Cunha.

Informação de: Canal Rural

 

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