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Empresa de Pesquisa Energética diz que não haverá racionamento de energia

Publicado em 09/01/2013

Para presidente da EPE, cenário atual é diferente de 2001, pois agora há planejamento para que não aconteça novo desabastecimento.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, afastou nesta terça-feira, 8 de janeiro, a possibilidade de racionamento de energia. De acordo com Tolmasquim, o panorama é diferente em relação ao ano de 2001 e entrarão em operação esse ano cerca de 9000 MW e outros 10 mil quilômetros de linhas de transmissão. "Não estamos trabalhando com a possibilidade de racionamento. Estou muito confiante que estamos em uma situação boa, com oferta boa, é diferente da situação de 2001. As térmicas que são acionadas são uma coisa planejada, não é uma coisa emergencial", explica.

Dos 9000 MW que entrarão em operação esse ano, ainda segundo o executivo, 40% virão de fonte hidrelétrica - incluindo as usinas de Santo Antônio e Jirau -, 30% de usinas térmicas e 30% de fontes alternativas. Ainda segundo Tolmasquim, existem cerca de 1000 MW em térmicas que ainda não foram acionadas e que estão de back up do sistema, incluindo a UTE AES Uruguaiana (RS- 639 MW), que recentemente teve o retorno da sua operação autorizado pelo Ministério das Minas e Energia e terá o seu combustível, o GNL,  importado da Argentina pela Sulgás. Ele disse ser normal que algumas térmicas estejam produzindo abaixo do esperado, uma vez que podem ocorrer problemas operacionais ou em equipamentos que reduzam a capacidade da sua operação.

O presidente da EPE lembrou ainda que o modelo do setor elétrico brasileiro tem base hidrotérmica e que as usinas térmicas fazem parte da matriz junto com as demais fontes. Algumas dessas térmicas atuam como uma espécie de seguro do sistema, ficando paradas a maior parte do tempo. "Usar as térmicas agora é bom. Ruim seria se chegasse esse momento e não as tivéssemos para usar", aponta.

Quanto as especulações de que também poderia haver um racionamento no gás, por conta da nova demanda causada pelo acionamento de térmicas, Tolmasquim afirmou que não há esse problema e que a Petrobras, principal fornecedora do combustível, não fez nenhuma sinalização nesse sentido. Recentemente a Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro recomendou aos associados que economizassem gás por conta de um possível desabastecimento.

A sugestão feita por alguns agentes de um maior uso de térmicas e que elas poderiam ter sido acionadas antes, de maneira que os reservatórios fossem poupados, não entusiasmou Tolmasquim. Definindo como "profetas do passado", uma vez que as sugestões foram feitas em cima do que já aconteceu, ele defende a decisão tomada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. "Sempre o operador tem uma escolha e sempre há uma grande discussão em torno dela. Se eu uso a térmica e chove? É fácil profetizar o passado", observa.

Tolmasquim garantiu ainda que o acionamento de térmicas não vai afetar a redução de 20% nos custos da tarifa de energia proporcionados pela renovação das concessões de ativos de geração e transmissão. Ele explica que o governo fez um movimento estrutural que resultou nessa redução, mas que existem aspectos que compõem as tarifas que variam periodicamente, como a energia de Itaipu, que é cobrada em dólar. Pode ter anos que efeitos conjunturais façam a redução ser menor ou até maior", conclui.

Informação de: CanalEnergia


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