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Setor de etanol vive momento de indefinição

Publicado em 01/11/2012

"O cenário não deverá ser aquele imaginado em 2007 e 2008, quando se acreditava que o etanol brasileiro iria se espalhar pelo mundo, mas haverá um crescimento importante". Segundo pesquisador do Icone, Marcelo Moreira.

O setor de etanol está à espera de regras claras do governo para os preços dos combustíveis para voltar a realizar investimentos de grande porte. Conforme o presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antônio de Padua Rodrigues, o volume de encomendas de bens de capital do setor poderia atingir R$ 100 bilhões, com 95% de conteúdo nacional, e 90 novas unidades produtoras seriam construídas. Além disso, ainda seriam gerados 640 mil empregos diretos e indiretos em toda a cadeia.

Mas o momento é de indefinição, diz Rodrigues, atribuindo esse cenário à política que o governo federal vem adotando para a gasolina, ao não alinhar o preço do combustível com o mercado internacional, além de outras medidas como a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que impediu que o reajuste no valor das refinarias não chegasse aos consumidores. O presidente da Unica destaca que o etanol, por ser um combustível renovável, deveria receber incentivos para a produção, ao contrário do combustíveis fósseis.

A produção de etanol da safra 2012/2013 deve atingir 21,05 bilhões de litros, 2,47% maior que o verificado na safra anterior, mas com uma redução de 2,03% em relação à estimativa inicial. Do volume total previsto para a atual safra, 12,75 bilhões de litros referem-se ao etanol hidratado e 8,30 bilhões de litros ao etanol anidro (que vai misturado na gasolina). No caso do anidro, houve um aumento de 19,4% sobre a estimativa inicial com o aumento das exportações e a maior necessidade de anidro para abastecer o mercado doméstico.

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antonio Martins Almeida, afirmou em setembro passado, durante a Rio Oil & Gas, que o governo estuda a desoneração de PIS/Cofins do etanol. Segundo ele, outra medida é a previsibilidade do mercado, com o estabelecimento do porcentual de etanol anidro misturado à gasolina. Almeida afirmou que o porcentual (hoje em 20%) para o ano que vem deve ser adiantado ao mercado.

Por outro lado, o estudo "Outlook Brasil 2022 - Projeções para o Agronegócio", realizado pelo Icone em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mostra que o consumo doméstico de etanol deve chegar a 45,8 bilhões de litros em 2021/2022, 79,7% a mais do que em 2010/2011 e as exportações, no mesmo período, devem subir 456,7%. Para o pesquisador do Icone, Marcelo Moreira, as exportações devem aumentar com as vendas para o mercado americano, que deve ficar cada vez mais favorável para o etanol brasileiro. "O cenário não deverá ser aquele imaginado em 2007 e 2008, quando se acreditava que o etanol brasileiro iria se espalhar pelo mundo, mas haverá um crescimento importante", diz.

Informação de: Valor Econômico

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